Valor Económico

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O Chefe de Estado angolano, João Gonçalves Lourenço, reafirmou, hoje, em Luanda, que Angola não tem outra saída para a crise que actualmente vive a não ser pela diversificação da sua economia.

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A austeridade, segundo o chefe do Executivo, não significa não diversificar a economia. “Antes pelo contrário, é precisamente a austeridade que nos obriga a diversificarmos a economia. Angola não tem outra saída senão diversificar, de facto, a economia”, esclareceu.

João Lourenço avisou que é preciso avançar para acções concretas, no sentido de fazer com que as exportações nacionais não se baseiem apenas no crude, mas “quando falarmos de exportações angolanas falemos de outros produtos do que o petróleo bruto”.

O Presidente da República falou em conferência de imprensa pela primeira vez na condição de Presidente da República, depois de já o ter feito em vésperas das Eleições Gerais de 2017, na condição de candidato a Presidente da República, pela lista do MPLA.

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. Fábricas e revendedores de marfim licenciados pelo governo chinês devem fechar, dois anos depois de um acordo com os EUA. A China é responsável pelo abate anual de cerca de 30 mil elefantes africanos.

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Foi na passada semana que entrou em vigor a lei que proíbe, quase que totalmente, a compra e a venda de marfim na China, um dos maiores consumidores mundiais de produtos com marfim.

Desde 31 de Dezembro, o comércio de marfim legal e governamental da China está proibido e todas as fábricas e comerciantes de escultura de marfim licenciados no país serão encerrados. A lei, segundo o ‘National Gegraphic’, entra em vigor pouco mais de dois anos depois do anúncio conjunto, em 2015, feito pelo presidente chinês, Xi Jinping, e do então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

A China é amplamente considerada o maior consumidor mundial de marfim, legal e ilegal, e tem grande responsabilidade sobre o abate anual de cerca de 30 mil elefantes africanos. No país, o marfim é usado para esculturas, bugigangas, hashis e outros itens.

De acordo com Gao Yufang, explorador da National Geographic e doutorando em Biologia de Conservação e Antropologia Cultural na Universidade de Yale, a proibição é uma mensagem de que “a vida dos elefantes é mais importante do que a cultura do marfim”.

Uma proibição internacional do comércio de marfim entrou em vigor em 1990, mas a China continuou a permitir vendas de marfim dentro das suas fronteiras. O ‘stock’ legal de marfim do país veio sobretudo de países africanos.

Em chinês, marfim é ‘xiangya’, que significa “dente de elefante”, o que levou muitos a acreditarem que o marfim pode ser retirado de um elefante sem causar dano. O Fundo Internacional para o Bem-estar dos Animais, sem fins lucrativos, fez uma pesquisa na China em 2007 e descobriu que 70% dos entrevistados não sabia que um elefante tem que ser morto para a retirada do marfim.

Redes criminosas

Um estudo do Fundo Mundial da Natureza (WWF, sigla inglesa) publicado no ano passado dava conta que o tráfico de marfim na África central se internacionalizou com o reforço das redes criminosas internacionais, principalmente chinesas. Segundo a organização, são três os factores que comprometem gravemente a luta contra o tráfico de marfim na África central: “a frágil governação, a corrupção e a evolução constante do comércio”. No entanto, o relatório revela que, na África central, os mercados domésticos abertos de marfim estão a desaparecer principalmente devido aos esforços de aplicação da lei e da concorrência.

No Gabão, por exemplo, as populações de elefantes de floresta, mais pequenos do que o da savana, do parque Minkébé no nordeste, na fronteira com o Congo e os Camarões, caíram quase 80% em uma década, segundo um estudo recente da Universidade de Duke, nos EUA.

No Norte da República Centro Africana, nenhum elefante foi observado, segundo o último recenseamento da ONG Widlife Conservation Society (WCS) divulgado em Julho.

O Governo angolano reitera a intenção de renegociar a dívida interna e externa, informou esta segunda (8), o Presidente da República, João Lourenço durante uma conferência de imprensa.

Escassez do dolar

De acordo com o Chefe de Estado, a negociação é um processo permanente que os governos fazem para honrar compromissos.

“E por isso o Governo de Angola vai seguir esta via para manter confiança aos seus credores”, garantiu.

João Lourenço fala em conferência de imprensa pela primeira vez na condição de Presidente da República, depois de já o ter feito em vésperas das Eleições Gerais de 2017, na condição de candidato a Presidente da República, pela lista do MPLA.

O Presidente da República, João Lourenço, descartou a possibilidade de haver um aumento salarial na função pública, este ano, por razões económicas.

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João Lourenço defendeu também a necessidade da redução do pessoal da função pública para desafogar o sistema do Estado, mas considera que hoje o sector privado não está em altura de absorver os trabalhadores que o Estado gostaria dispensar.

Por isso, segundo o Presidente da República, o Estado vai continuar a enfrentar o dilema da necessidade de reduzir o pessoal, mas também de pagar melhores salários.

O Chefe de Estado, João Lourenço, promove hoje (8), segunda-feira, no Palácio Presidencial, em Luanda, uma conferência de imprensa, no quadro de um programa de aproximação aos jornalistas que se prevê anual --

O Presidente da República, João Lourenço, reiterou que Angola mantém-se firme na posição que tem tomado em relação ao caso que envolve a Justiça portuguesa e o antigo vice-Presidente da República, Manuel Vicente.

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O estadista angolano ressaltou que qualquer posição nova de Angola vai depender muito do desfecho desse caso, salientando… “Não estamos a pedir que seja absolvido ou que o processo seja arquivado.

Não temos competência para dizer se o engenheiro cometeu ou não. O essencial é que o processo chegue a instrução de julgamento e que seja feito cá em Angola”, notou.

O Presidente da República, João Lourenço, promove hoje (8), segunda-feira, no Palácio Presidencial, em Luanda, uma conferência de imprensa, no quadro de um programa de aproximação aos jornalistas que se prevê anual.