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Valor Económico

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Em Novembro, as Reservas Internacionais Líquidas de Angola já haviam registado uma redução de cerca de 6,7% face ao mês anterior, o menor nível desde o final de 2011.

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As Reservas Internacionais Líquidas (RIL) contraíram 6,64%, em Dezembro último, para 13.299,71 milhões de dólares, indica o Banco Nacional de Angola, em comunicado, produzido no final da 75ª sessão ordinária do Comité de Política Monetária, realizado na segunda-feira, 29.

Em Novembro de 2017, as RIL atingiram a cifra de 14,246 mil milhões de dólares, o que correspondeu igualmente a uma redução de 6,7% face ao mês anterior, o menor nível desde o final de 2011. Segundo ainda a nota do BNA, os bancos comerciais compraram, em Dezembro, 892 milhões de dólares, dos quais 689 milhões ao banco central e o remanescente aos seus clientes, o que comparativamente ao mês anterior representou um aumento de 3,84% e em termos anuais de 4%.

No mercado cambial primário, a taxa de câmbio média do kwanza face ao dólar foi de 165,92.

O BNA decidiu manter a Taxa Básica de Juro, também designada Taxa BNA, em 18% ao ano e decidiu também em manter não remunerada a facilidade permanente de absorção de liquidez (Overnight), assim como o coeficiente das reservas obrigatórias sobre os depósitos em moeda nacional em 21%.

INFLAÇÃO NOS 23%

A inflação dos últimos 12 meses situou-se em 23,67%, contra 24,70% no mês anterior e 41,12% no período homólogo de 2016, indicam ainda os dados do banco central. Já o Índice de Preços no Consumidor das províncias de Luanda, Benguela, Cabinda e Huila registou uma variação de 1,13%, 1,64%, 1,19% e 1,25%, respectivamente, no período entre Novembro e Dezembro de 2017.

O crédito à economia aumentou 2,35%, enquanto o crédito bruto ao Governo central (titulado e não titulado) aumentou 4,14%.

CONGRESSO. Primeiro encontro ligado à Propriedade Industrial está marcado para Abril. A ideia é mudar uma “lei morta”, criada em 1992. Criadores de ideias não pagos, produtos falsificados que geram lucros desleais são alguns dos temas em debate.

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O primeiro congresso de Propriedade Industrial (PI) vai decorrer nos dias 26 e 27 de Abril de 2018, no Hotel Epic Sana, Luanda, sob o lema ‘Por um Direito da Propriedade Industrial Angolano Mais Actual’, numa iniciativa da empresa de auditoria Ponto de Vista.

A actual lei vigora desde Fevereiro de 1992. O coordenador do congresso, Moses Caiaia, defende que “a lei nunca foi actualizada por falta de interesse do Estado”. As patentes no sector petrolífero, a protecção da marca estrangeira na ordem jurídica angolana, o ‘know-how’ nos contratos de investimentos e o acto de concorrência desleal como ilícito penal vão dominar os debates.

Segundo Moses Caiaia, “em Angola ainda não existe, na prática, uma regulamentação legal sobre a Propriedade Intelectual e Industrial”. De acordo com o responsável, esta lei “deve ser discutida” porque é ela que “garante os projectos que são responsáveis pela transformação das ideias que, em seguida, dão vida à indústria e que são, depois projectadas como marcas das empresas.

“O que existe”, insiste Moses, “é uma lei morta, que ainda faz menção ao Ministério do Plano e tem resquícios da economia socialista. Não corresponde ao estado actual dos sistemas de informação e do desenvolvimento tecnológico”.

Angola vai aprovar, ainda este ano, uma nova lei da PI, porque “há pessoas que gastam muito dinheiro em produção e no ‘marketing’ e depois vêem os seus produtos falsificados e a vender”, esclarece o coordenador do congresso, que defende ainda que “a PI não devia ser tutelada pelo Ministério da Indústria, mas sim pelo da Justiça.

O congresso vai reunir juristas, membros do Instituto Angolano da Propriedade Industrial (IAPI), magistrados e gestores de marcas.

CARREIRA. Pela segunda vez, em menos de cinco meses, o homem que pretende criar a primeira colónia em Marte volta a relegar para o segundo lugar Bill Gates, na lista dos mais ricos do mundo, segundo dados divulgados pela Forbes, na passada quarta-feira, 24.

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Jeff Bezos, o fundador e CEO da Amazon, viu a sua fortuna crescer 2,8 mil milhões de dólares, na passada terça-feira, 23, quando as acções da gigante do e-commerce subiram 2,5%, um dia depois do lançamento da sua primeira loja sem caixa.

O multimilionário, que, segundo a Forbes, ostenta agora um património líquido de 113,5 mil milhões de dólares, leva agora uma significativa vantagem em relação aos seus adversários mais directos, nomedamente Bill Gates e Warren Buffett, que possuem fortunas avaliadas 92,5 mil milhões de dólares e 92,3 mil milhões, respectivamente.

De acordo com a Forbes, a fortuna nominal de nove dígitos de Bezos faz dele a pessoa mais rica desde que esta revista de especialidade começou a monitorar os patrimónios em 1982. Se considerada a inflação, Bill Gates foi o mais rico em 1999, quando superou, por um breve período de tempo, os 100 mil milhões, algo que hoje valeria quase 150 mil milhões de dólares, segundo os cálculos da Forbes.

O fundador da Microsoft destinou à caridade grande parte da sua riqueza, sendo que as suas doações ao longo da vida superam 36 mil milhões de dólares. A sua Bill and Melinda Gates Fundação, comandada por Gates e sua esposa, é a maior fundação filantrópica privada do mundo.

Bezos começou a doar partes da sua fortuna recentemente. Filho de um imigrante cubano, o multimilionário pediu, em Junho do ano passado, aos seus 400 mil seguidores no Twitter, ideias filantrópicas e, pouco depois, doou 33 milhões de dólares para financiar bolsas de estudo de ensino superior para imigrantes que frequentam o ensino médio.

A maior parte da riqueza de Bezos, segundo a Forbes, vem da sua participação de 16% na Amazon. Ele é também proprietário do jornal “Washington Post” e fundador da startup de foguetes Blue Origin. Os negócios têm sido bons para o “Post”, que reportou, no início do mês, um incremento de mais de 100% nas assinaturas digitais em 2017, antevendo-se lucros pelo segundo ano consecutivo.

Esta é a segunda vez, em menos de cinco meses, que o fundador da Amazon supera Bill Gates, na lista dos mais ricos do mundo da Forbes. Em Outubro passado, Jeff Bazos manteve a posição de número um no ‘ranking’ durante apenas algumas horas, tendo depois caído para segundo lugar.

Na altura, o multimilionário passou a detentor desse título, ainda que por algumas horas, devido à valorização das acções da empresa que dirige, que subiram cerca de 40% no ano anterior, sendo que cada acção da Amazon valia, na altura, 1.063 dólares, segundo o The New York Times. Bezos detinha até então quase 17% da empresa, o equivalente a 81 milhões de acções.

Bezos começou a sua carreira em Wall Street, onde trabalhou para o famoso fundo Hedge D.E. Shaw depois de se formar em ciência da computação e engenharia eléctrica em Princeton. Depois de ser promovido algumas vezes no D.E. Shaw, Bezos se demitiu e mudou-se para Seattle em 1994. Então, fundou a Amazon na garagem de casa e começou a vender livros online, levando pessoalmente os pacotes ao correio no seu Chevrolet Blazer 1987.

A Amazon é, actualmente, uma das empresas mais valiosas do mundo, activa em computação de nuvem, streaming online e dispositivos inteligentes, e tem capitalização de mercado de mais de 650 mil milhões de dólares.

Angola conta de lote de países, considerados como os destinos mais seguros para a estadia de turistas, segundo um ranking elaborado pelo Departamento de Estado dos EUA, recentemente divulgado.

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Para além de Angola, a lista inclui ainda países como Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Austrália, Áustria, Bulgária, Canadá, Japão, Camboja, Macau, Coreia do Sul e Vietname. Espanha, pelo contrário, está classificada como um destino Nível 2 devido ao risco actual de ataques terroristas.

“Os grupos terroristas continuam a organizar possíveis ataques em Espanha. Podem atacar com pouco ou nenhum aviso, e os seus alvos são pontos turísticos, mercados, centros comerciais, edifícios governamentais, hotéis, clubes, restaurantes, locais de culto, parques, locais desportivos, escolas, aeroportos e outros locais públicos”, lê-se na avaliação que acompanha a nota, citado pelo o jornal Público. O mesmo alerta é repetido em relação a França, Itália, Alemanha, Bélgica e Reino Unido.

Estes países, tal como Espanha, estão no Nível 2.  Brasil e o México, em relação aos quais se alerta para "áreas de alto risco de segurança" e para elevados níveis de criminalidade. Na China, também classificada com Nível 2, o alerta para os viajantes norte-americanos refere-se à arbitrariedade da justiça nacional.

O Nível 3, que comporta uma sugestão para se "reconsiderar" a viagem, é atribuído a países como a Guiné-Bissau, Venezuela, Honduras, Turquia, Guatemala, Haiti, El Salvador, Cuba e Rússia.

Na lista de países mais perigosos, no Nível 4, com uma recomendação expressa para não visitar, está sem surpresas a Coreia do Norte. A ela juntam-se o Afeganistão, República Centro-Africana, Irão, Iraque, Líbia, Mali, Somália, Sudão do Sul, Síria e Iémen.

Apesar da mensagem imperativa escrita a vermelho, o aviso de “Não viajar” não se traduz necessariamente numa proibição concreta para os cidadãos – à excepção da referida Coreia do Norte, destino para o qual os norte-americanos estão actualmente impedidos de viajar. Para todas as classificações acima de Nível 1 é atribuída uma letra que indica o natureza de ameaça.

C representa Crime, T significa Terrorismo, U indica Detenções de Civis, H para Riscos de Saúde, N para Desastres Naturais, e o E alerta para um evento temporário, como uma eleição, que pode, no momento, representar uma ameaça acrescida devido a potenciais confrontos.

Os Níveis 1 e 2 devem ser revistos, pelo menos, uma vez por ano, a não ser que circunstâncias especiais justifiquem a sua revisão antes do cumprimento desse prazo.

Já os níveis 3 e 4 devem ser revistos de seis em seis meses.

Angola foi eleita nesta sexta-feira (26) para o Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA), para um mandato de dois anos.

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A confirmação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, à margem da 32.ª Sessão Ordinária da Comissão Executiva da União Africana (UA), a decorrer em Addis-Abeba, Etiópia.

Esta é a terceira vez que o país entra no organismo de defesa da organização continental.