FMI defende que subsídio aos combustíveis “beneficia uma parte da população que tem condições para pagar”.
O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Angola, afirmou que o subsídio aos combustíveis “beneficia uma parte da população que tem condições de pagar”.
Marcos Souto admite que "talvez haja uma forma mais eficiente" de se utilizar estes recursos. Num seminário, o representante do FMI defendeu ser “importante que haja protecção a parte mais vulnerável da população, que seria impactada com a eventual remoção destes subsídios e que teriam efectivamente um impacto nos preços, com tarifas de transportes, etc”. “É importante ter mecanismos para se proteger este segmento mais vulnerável da população angolana”, reforçou.
O representante do FMI participou numa ‘webinar’ sobre o ‘Impacto da reestruturação económica na definição do Orçamento Geral do Estado’, promovida pelo Ministério das Finanças em parceria com a Unicef.
Marcos Souto explicou que as perspectivas macroeconómicas a curto prazo em Angola continuam “a melhorar” com o aumento dos preços do petróleo e a gradual recuperação mundial do choque pandémico. Entretanto, acredita que as perspectivas a médio prazo ainda são “desafiantes” e “incertas”, sendo que a produção petrolífera continua em “baixa” e a dívida e a inflação continuam “elevadas”.
No evento também participou a ministra das Finanças de Angola, Vera Daves.
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