Angola e Nigéria ‘culpadas’ pelo défice comercial agrícola
O continente africano tem sido frequentemente rotulado como dependente de alimentos por ser uma “rede importadora de alimentos”, apesar de a maior parte da sua força de trabalho estar envolvida na agricultura.
Essa realidade leva o Instituto para Economia e Paz (IEP), no recém relatório sobre as ‘Ameaças Ecológicas’, a considerar que o continente enfrenta a “realidade mais complexa”, por importar mais alimentos do que exportar, o que o coloca a “níveis mais elevados da insegurança alimentar no mundo”.
Na África subsaariana, Angola e da Nigéria, segundo o EIP, contribuíram para o paradigma com elevado défice comercial agrícola, superior à de todos os outros países da região. Os dois países têm em comum a dependência ao petróleo e a recorrente luta de diversificação económica com foco virado para a agricultura.
“O défice comercial agrícola na África Subsariana é impulsionado por uma pequena minoria de países. Os défices de apenas dois países, Nigéria e Angola, são maiores que o défice da região subsaariana de África como um todo, o que significa que sem estes países a região teria um ligeiro excedente”, repara o IEP, acrescentando que, “em contraste, os países de rendimento médio do continente têm excedentes comerciais agrícolas que, em conjunto, totalizam mais de 13 mil milhões dólares”.
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