CONCLUSÕES DA AMNISTIA INTERNACIONAL

Angola entre os países africanos que registaram retrocessos nos direitos humanos em 2024

02 May. 2025 Economia / Política

RELATÓRIO. Amnistia Internacional refere que as forças de segurança do Estado angolano foram implicadas em graves violações dos direitos humanos, incluindo mais de uma dúzia de execuções extrajudiciais e outros assassinatos ilegais, uso excessivo de força contra manifestantes pacíficos e detenções arbitrárias.

Angola entre os países africanos que registaram retrocessos  nos direitos humanos em 2024

A Aministia Internacional mencionou Angola numa lista de países africanos que registaram retrocessos nos direitos humanos em 2024, com destaque para a repressão violenta, detenções arbitrárias e abusos relacionados com crises sociais e políticas.

Com alertas para o aumento de violações dos direitos humanos nos próximos anos, a organização inclui Angola entre os países que registaram agravamento da crise económica e social, com elevadas dívidas públicas, elevada corrupção e aumento dos preços dos alimentos e combustíveis, na base do aumento da pobreza, com milhares de pessoas afectadas pela fome.

No relatório designado “A Situação dos Direitos Humanos no Mundo”, em que África é classificado como o continente que enfrentou graves desafios humanitários, políticos e ambientais, a Amnistia Internacional refere que as forças de segurança do Estado angolano foram implicadas em graves violações dos direitos humanos, incluindo mais de uma dúzia de execuções extrajudiciais e outros assassinatos ilegais, uso excessivo de força contra manifestantes pacíficos e detenções arbitrárias.

No estudo, Angola é também colocada entre os Estados onde a repressão contra jornalistas fomentou um clima de medo que levou à autocensura, com as autoridades a fazerem uso de leis draconianas de comunicação social para reprimir e assediar profissionais da comunicação social. “Jornalistas foram ameaçados, agredidos fisicamente e/ou presos arbitrariamente em Angola, Chade, Guiné, Quênia, Lesoto, Nigéria, Tanzânia, Togo, Zimbábue e outros países. Até 10 de Dezembro, oito jornalistas foram mortos em África, cinco dos quais no Sudão, segundo a Federação Internacional de Jornalistas”, lê-se no documento.

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