Angola entre os países africanos que registaram retrocessos nos direitos humanos em 2024
RELATÓRIO. Amnistia Internacional refere que as forças de segurança do Estado angolano foram implicadas em graves violações dos direitos humanos, incluindo mais de uma dúzia de execuções extrajudiciais e outros assassinatos ilegais, uso excessivo de força contra manifestantes pacíficos e detenções arbitrárias.

A Aministia Internacional mencionou Angola numa lista de países africanos que registaram retrocessos nos direitos humanos em 2024, com destaque para a repressão violenta, detenções arbitrárias e abusos relacionados com crises sociais e políticas.
Com alertas para o aumento de violações dos direitos humanos nos próximos anos, a organização inclui Angola entre os países que registaram agravamento da crise económica e social, com elevadas dívidas públicas, elevada corrupção e aumento dos preços dos alimentos e combustíveis, na base do aumento da pobreza, com milhares de pessoas afectadas pela fome.
No relatório designado “A Situação dos Direitos Humanos no Mundo”, em que África é classificado como o continente que enfrentou graves desafios humanitários, políticos e ambientais, a Amnistia Internacional refere que as forças de segurança do Estado angolano foram implicadas em graves violações dos direitos humanos, incluindo mais de uma dúzia de execuções extrajudiciais e outros assassinatos ilegais, uso excessivo de força contra manifestantes pacíficos e detenções arbitrárias.
No estudo, Angola é também colocada entre os Estados onde a repressão contra jornalistas fomentou um clima de medo que levou à autocensura, com as autoridades a fazerem uso de leis draconianas de comunicação social para reprimir e assediar profissionais da comunicação social. “Jornalistas foram ameaçados, agredidos fisicamente e/ou presos arbitrariamente em Angola, Chade, Guiné, Quênia, Lesoto, Nigéria, Tanzânia, Togo, Zimbábue e outros países. Até 10 de Dezembro, oito jornalistas foram mortos em África, cinco dos quais no Sudão, segundo a Federação Internacional de Jornalistas”, lê-se no documento.
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