Chineses não facilitaram e presença de João Lourenço foi fundamental para cederem o mínimo
DIPLOMACIA ECONÓMICA. Fonte ligada ao processo considera que havia a possibilidade de Angola regressar sem qualquer acordo, caso tentasse pedir mais do que conseguiu.
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Apesar de os dois países terem manifestado publicamente satisfação pelos resultados alcançados na deslocação do Presidente João Lourenço à China, no que diz respeito ao dossier dívida, a verdade é que, se dependesse da vontade e necessidades de Angola, a comitiva angolana teria regressado ao país com mais do que a garantia de passar a ‘poupar’ cerca de 200 milhões de dólares por mês.
A ‘poupança’ em causa resulta do contrato alcançado com o Banco de Desenvolvimento Chinês com quem Angola tem uma dívida avaliada em cerca de 10 mil milhões de dólares. À luz do acordo, Angola passa a beneficiar de mais flexibilidade na constituição das garantias, ao reduzir “o volume de reserva de garantia, chamada escrow account, constituída pelo excedente entre o fornecimento de petróleo e o valor necessário para o serviço dessa dívida”, como escreveu DorivaldoTeixeira, director da Unidade de Gestão da Dívida Pública no ‘Jornal de Angola’.
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