Europeus preferem trabalhar mais tempo a “part time”
Portugal foi o quarto país da União Europeia, com trabalhadores no regime laboral a tempo parcial, que preferiam trabalhar mais tempo, atrás da Grécia, Chipre e Espanha.
Num documento sobre as forças de trabalho em 2015, o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (Eurostat) afirmou que a maioria dos trabalhadores que labutam no regime “part time”, entre os 15 e os 74 anos, pretendiam aumento de horas de trabalho, sobretudo, na Grécia (71,8%), Chipre (68,0%), Espanha (54,2%) e Portugal (46,4%).
No outro extremo estavam a Dinamarca (9,5%), a República Checa (9,6%), a Estónia (12,0%), Luxemburgo (13,2%), Holanda (13,4%) e a Alemanha (14,0%).
No total, os 10 milhões de trabalhadores que funcionam em tempo parcial, dois terços de mulheres, preferiam trabalhar mais na UE.
Em 2015, entre a população com 15 a 74 anos, no espaço comunitário, 220 milhões de pessoas estavam empregadas, com oito em cada 10 a trabalhar a tempo inteiro.
Dos trabalhadores a tempo parcial, 10 milhões encontravam-se numa situação de subemprego, o que significa que um quinto do total estava disponível para trabalhar mais tempo.
Os trabalhadores em situação de subemprego eram, na sua maioria, mulheres, com excepção da Roménia.
JLo do lado errado da história