ENTREVISTA À RÁDIO ESSENCIAL

Vice-presidente da AJA afirma que juízes não têm segurança jurídica nem condições psicológicas para julgar

14 Feb. 2024 Mateus Mateus De Jure

 JUSTIÇA. Representante da Associação dos Juízes de Angola queixa-se da situação actual dos profissionais no país e denuncia casos de advogados que são designados para instruírem processos contra juízes.

Vice-presidente da AJA afirma que juízes não têm segurança jurídica nem condições psicológicas para julgar

 

O vice-presidente da Associação dos Juízes de Angola (AJA), Yuri da Cunha, caracteriza a situação actual dos juízes como sendo “muito triste” e “aterrorizante”, entre outras razões, por falta de condições de recurso quando lhes são aplicadas sanções, o que os coloca numa situação de “ausência de segurança jurídica e submetidos às instâncias superiores”, limitando-os em termos de “condições psicológicas para julgar ou defender” qualquer cidadão.

“Actualmente é asfixiante e sufocante ser juiz em Angola, não é fácil. Há muita coisa que acontece na magistratura que é muito bonito do ponto vista formal, mas na prática a gente vai assistindo diferenças muito grandes”, lamenta o juiz em entrevista à Rádio Essencial na tarde desta terça-feira.

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