Valor Económico

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A Companhia União de Cervejas de Angola, detentora da marca Cuca, assinou hoje um acordo com a empresa moçambicana, Moz Bebidas, para a exportação da cerveja para o mercado moçambicano.

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O acordo faz parte do plano de exportação da marca e o mercado moçambicano surge, segundo o grupo, num momento em a cerveja foi considerada a mais consumida e com maior notoriedade, em Angola, segundo o estudo da MARKTEST.

O administrador delegado do grupo, Philippe Frederic declarou que a assinatura do acordo é um “momento histórico não apenas pelas relações que os dois países têm, mais também, pelo impacto que esta parceria vem trazer para a economia de ambos”.

A Cuca já é exportada para mercados como, Portugal, São Tomé e Príncipe? e China.

O Presidente da República, João Lourenço, regressou na manhã desta quarta-feira (6), a Luanda, proveniente de Bruxelas (Bélgica) onde efectuou uma visita de Estado de 48 horas, com vista o reforço da cooperação entre os dois países.

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Na Bélgica, última etapa de uma digressão europeia que o levou igualmente a França, João Lourenço encontrou-se com o Rei Filipe, a vice-presidente da União Europeia, Federica Mogherini, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e com o secretário-geral do Grupo África-Caraíba-Pacífico, Patrick Gomes.

João Lourenço manteve, na capital belga, um encontro com empresários ligados à Câmara de Comércio, Indústria e Agricultura-África-Caraíbas-Pacífico (ACP), convidando-os a investir no país.

Em Antuérpia, última etapa da visita, o Chefe de Estado visitou o centro mundial de importação, exportação e comercialização de diamantes e esteve no Instituto de Medicina Tropical e no escritório da companhia Antwerp World Diamond Centre (AWDC), inteirando-se igualmente do funcionamento do porto de Antuérpia.

Angola participa na 9.ª edição do Fórum Internacional de Macau, na China, que se realiza nos dias 7 e 8 deste mês, para debater o investimento e construção de infra-estruturas.

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Segundo a organização participarão no evento mais de mil e 500 pessoas, em representação de cerca de 60 países e regiões, entre políticos, empresários e académicos.Segundo o jornal ‘Hoje Macau’ que cita, Sam Lei, vogal executivo do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, lidera a equipa angolana o ministro da Construção e Obras Públicas, Manuel Tavares de Almeida.

Fazem ainda parte da comitiva, o vice-governador de Cabinda, Macosso Alberto Paca Zuzi e os vice-governadores de Luanda e Lunda-Norte, José Paulo Kai e Lino dos Santos, respectivamente.

O evento vai ter a tónica no desenvolvimento de infra-estrutura e cooperação internacional através da inovação e de novos meios tecnológicos, mas também na promoção de construção de infraestruturas nos países do projecto chinês

Uma Faixa, Uma Rota. Além de Angola, pela lusofonia participam também Moçambique e Brasil.

A dívida de Angola às companhias aéreas estrangeiras, em fundos bloqueados, desceu mais de 100 milhões de euros até Junho, mas ainda é a segunda mais elevada do mundo, informou hoje (5) a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

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Em causa estão fundos das companhias com origem na venda de passagens aéreas que depois não conseguem repatriar, no caso de Angola devido à forte crise económica, financeira e cambial que o país atravessa desde finais de 2014. A situação levou Angola a acumular uma dívida, em fundos bloqueados - depositados em moeda angolana nos bancos nacionais e que aguardam autorização para repatriamento, em divisas -, até um "pico" de mais de 500 milhões de dólares, conforme reconhece a IATA.

No último balanço daquela organização, disponibilizado hoje, o presidente do conselho de administração da IATA, Alexandre de Juniac, refere que a Nigéria regularizou os 600 milhões de dólares que tinha em fundos bloqueados às companhias aéreas, enquanto Angola reduziu o montante que tem em dívida em 120 milhões de dólares. "Encorajo o Governo de Angola a trabalhar com as companhias aéreas para ajudar a reduzir ainda mais este atraso", disse Alexandre de Juniac.

Segundo a IATA, a Venezuela lidera destacada os fundos bloqueados às companhias aéreas, com 3.780 milhões de dólares a aguardar repatriamento, seguido de Angola, com 386 milhões de dólares, face à saída da Nigéria desta lista. Surgem depois países como o Sudão, com 170 milhões de dólares bloqueados, o Bangladesh, com 95 milhões de dólares e o Zimbábue, com 76 milhões de dólares.

Aquela organização estima que no final de 2017 estavam bloqueados, em 16 países, cerca de 4.900 milhões de dólares de fundos que as companhias aéreas não conseguiam repatriar, uma quebra de 7% face aos indicadores do ano anterior.

A Confederação Empresarial de Angola (CEA) realiza de 26 a 27 de Junho o 1.º Congresso de Produção Nacional, em Luanda, anunciou hoje (5), o responsável Francisco Viana.

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De acordo com a organização o evento surge numa altura de liberalização do investimento privado estrangeiro em Angola. Temas como a política fiscal e o investimento estrangeiro no país entre outros farão parte do painel.

Francisco Viana fez saber que um total de 16 temas vão dar corpo a este congresso, com realce para política fiscal, o investimento estrangeiro, as infraestruturas para o sector produtivo, as indústrias da cultura ou o comércio. "Queremos com este congresso iniciar e demonstrar que é possível trabalhar com o Governo e mostrar que, não é só possível, como esta cooperação deve ser incontornável. Porque o Governo sozinho não vai conseguir nem mobilizar os empresários, nem produzir", disse.

A Confederação Empresarial de Angola foi criada a 27 de janeiro de 2017, em Luanda, e congrega membros de todas associações empresariais angolanas.