O Banco Nacional de Angola (BNA) apresentou, na terça-feira (28), em Luanda, aos bancos comerciais, o Regulamento do Fundo de Garantia de Depósitos (FGD), documento aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 195/18, de 22 de Agosto. O FGD, criado por um Decreto Presidencial publicado em Diário da República, a 22 de Agosto, é tutelado pelo banco central e passa a proteger os depósitos de até 12,5 milhões de kwanzas, além de garantir o reembolso de depósitos constituídos em instituições bancárias que operam no território nacional. “O FGD garante o reembolso da totalidade do valor global dos saldos em dinheiro de cada depositante, desde que esse valor não ultrapasse 12,5 milhões de kwanzas”, estabelece o decreto, apontando, para isso, um prazo de até três meses após a data em que o BNA confirmar a indisponibilidade de uma instituição para restituir os depósitos dos clientes. Para a direcção do organismo, deverão integrar três membros, sendo o presidente indicado pelo BNA, e as outras duas entidades indicadas pelo Ministério das Finanças e Associação Angolana de Bancos (ABANC), respectivamente, conforme indicou o administrador do BNA, Pedro Castro e Silva. Durante a apresentação, orientada pelo vice-governador Rui Miguêns, o administrador do BNA, Pedro Castro e Silva, referiu que o Fundo “surge como garantia para os pequenos depositantes”, e estabelece critérios de exclusão para outras entidades, conforme disposto no referido decreto presidencial. A reunião com os responsáveis dos bancos comerciais “serviu para esclarecer os gestores bancários sobre a operacionalização deste instrumento vital para a consolidação do sistema financeiro”, de acordo com uma nota do banco central publicada no seu site.
Valor Económico
O Ministério das Finanças, em parceria com o Instituto de Formação de Finanças Públicas (Inforfip), promovem nesta quinta-feira (30), em Luanda, um seminário sobre ‘Instrumentos de Financiamento das Instituições Internacionais’. O encontro tem como objectivo de partilhar conhecimentos sobre os principais instrumentos e produtos financeiros das instituições financeiras internacionais. E vai permitir que os diversos intervenientes no sector público administrativo, empresarial público e privado, “aprofundem conhecimentos sobre os procedimentos e ofertas dos provedores internacionais de créditos e doações”. O seminário contará com a participação dos representantes de diferentes instituições financeiras e diversos convidados, entre os quais jornalistas dos órgãos de imprensa económica.
Grupo Opaia integra câmara de comércio África-Ásia
O grupo espera que, com esse feito, possa haver, desde já, uma maior integração com os países asiáticos. O grupo Opaia, que actua em diversos sectores como construção, distribuição, hotelaria e tecnologias de informação, foi aprovado como membro da Câmara do Comércio África-Ásia, informa a empresa, em comunicado. O presidente do conselho de administração do grupo, Agostinho Kapaia, participou na cerimónia de adesão que decorreu a 27 de Agosto, em Singapura. Na ocasião, o gestor referiu que esta oportunidade representa um importante marco na história da empresa, por permitir reforçar as ligações com a Ásia e, também, fomentar eventuais parcerias estratégicas que possam surgir no rumo da diversificação das actividades desenvolvidas pelo grupo.
Expo Kwanza-Sul acontece em Setembro
A cidade do Porto Amboim, no Kwanza-Sul, acolhe, de 13 a 16 de Setembro, a 4.ª edição da Expo Kwanza-Sul que vai contar com a participação de mais de 100 expositores entre nacionais e estrangeiros. De acordo com Carlos dos Santos, administrador da empresa promotora da Expo, a feira contará com expositores de Moçambique, Cabo Verde, Zimbábue, Namíbia, Portugal e África do Sul. A decorrer sob o lema ‘Kwanza-Sul rumo ao desenvolvimento produtivo agro-empresarial e pesca’, a feira contará com empresas dos sectores do comércio, agro-industrial, pesca, banca, seguradoras, petrolífera, soluções tecnológicas, construção e decoração, cultura, indústria transformadora, hotelaria e turismo, educação e formação, transportes e logística, máquinas e equipamentos e prestadores de serviços.
BAI entre os 25 maiores bancos de África
O Banco Angolano de Investimentos (BAI) faz parte dos mil maiores bancos do mundo e é o 20.º na lista dos 25 maiores bancos de África, de acordo com o ‘ranking’ divulgado pela revista britânica ‘The Banker’. A posição que o BAI ocupa no ‘ranking’, destaca a publicação britânica, se deve ao perfil de elevada liquidez com as suas disponibilidades e aplicações de liquidez a representarem 33% do total do activo e de elevada solvabilidade tendo o rácio de solvabilidade regulamentar atingido os 19%, acima do mínimo de 10% exigido pelo BNA. Publicada recentemente, a lista assinala os aumentos dos lucros dos bancos da região da África Subsariana, comparativamente ao ano anterior, impulsionado pela recuperação global da economia da região, sendo que os bancos angolanos contribuíram com o crescimento dos lucros na ordem dos 22%. Impulsionando o clima de recuperação do sector encontram-se também países como o Gana, que viu os lucros antes dos impostos aumentarem em 26%, Tunísia com 18% de crescimento, e Ilhas Maurícias, que viu os lucros do mercado a avançarem para 16%. No ano passado, o BAI atingiu um resultado líquido de 55 mil milhões de kwanzas, representando um aumento de 11% face ao registado no exercício anterior, resultados que reflectem a manutenção de líder em termos de depósitos. A publicação que avalia o desenvolvimento e crescimento da banca mundialmente indicadores como os activos, rácios de solvência e liquidez e os benefícios antes dos impostos como critérios para a definição do ‘ranking’ dos melhores bancos do mundo. Presente em todo território nacional O BAI encontra-se presente em todo o território nacional, com mais de 142 pontos de atendimento, entre agências e centros de atendimento de empresas, contando com a colaboração de mais de 1.943 funcionários. O Banco está ainda presente em Portugal e Cabo-Verde, através de filiais integralmente detidas por si, tendo ainda uma participação minoritária no Banco Internacional de São Tomé e Príncipe.
Zénu dos Santos renuncia ao indulto de João Lourenço e aponta “equívoco...