Valor Económico

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O Banco Económico recebeu o rating B3 da Moodys para depósitos em moeda nacional, tornando-se, assim, no segundo banco comercial, no país, a deter uma classificação pública de rating.

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A avaliação da Moodys ao Banco Económico destaca alguns pontos positivos da instituição, como a sua estrutura de financiamento “fortemente assente numa base estável de depósitos, bem como em métricas robustas quanto à liquidez, tanto em moeda local, quanto em divisas”.

Em comunicado, o Banco Económico refere que esta avaliação foi solicitada à Moodys “como reflexo do compromisso do banco com a transparência e rigor da sua actividade financeira”.

De acordo com o presidente da comissão executiva do banco, Sanjay Bhasin, a atribuição do rating B3 da Moodys para depósitos em moeda nacional ao Banco Económico confirma a solidez das principais áreas estratégicas de actuação do banco, sobretudo em matérias de modelo de governação, gestão de risco e capacidade de controlo interno, no actual desafiante contexto económico de Angola. “Esta avaliação também nos permite identificar as recomendações de melhoria para a consolidação de outros aspectos nucleares da gestão financeira do banco, para atingir níveis mais elevados de notação financeira”, acrescenta o gestor.

Sanjay Bhasin realça ainda que “este rating traduz o resultado do esforço constante realizado pelo Banco Económico nos processos de melhoria contínua da sua operação bancária e da sua capacidade de prestação de contas, agora avaliados por uma instituição financeira independente global”.

Actualmente, o banco conta com uma rede de 61 balcões, em 17 províncias do país, bem como um centro private e três centros Umoxi em operação na capital. No segmento empresarial, o banco conta com 12 centros de empresas em diversas capitais provinciais, bem como atendimento diferenciado para o segmento Top Corporate e para clientes de cariz institucional.

Evento está previsto para hoje, às 15 horas, no edifício Kuando Kubango, no Belas Business Park Talatona.

Movicel

A direcção da Movicel, a primeira operadora privada de telefonia móvel no país, anunciou para esta tarde a realização de uma conferência de imprensa para esclarecer, ao público, os meandros da greve convocada, desde ontem, pelo sindicato de trabalhadores.

De acordo com um comunicado, a que o VE teve acesso, a conferência de imprensa está programada para hoje, às 15 horas, no edifício Kuando Kubango, no Belas Business Park Talatona.

A comissão sindical entregou um caderno reivindicativo em Janeiro e a 9 de Março, tendo resultado numa reunião com a administração, para a discussão das reivindicações, no entanto, “não se encontraram soluções esperadas pelos trabalhadores”.

Na declaração da greve, a comissão informa que a decisão da greve foi tomada numa assembleia de trabalhadores e abrange funcionários das áreas técnica, administrativa, financeira e comercial. A comissão sindical tornou pública a declaração de greve, que determina a “paralisação total dos serviços, nas horas úteis e normais de trabalho em todas as áreas da empresa, no horário das 08:00 às 17:00 por tempo indeterminado”.

Os grevistas informam que o período de paralisação poderá ser prolongado ou retomado de forma alternada, para igual período nos dias posteriores, dependendo do resultado das negociações.

O caderno de reivindicações exige “dignidade aos funcionários, acabando com as assimetrias salariais”, a “reavaliação e reenquadramento do pessoal na nova tabela salarial”, um “aumento salarial na ordem dos 75% e progressão da carreira. O primeiro secretário e porta-voz da comissão sindical, Costa Santos, revelou que, desde 2010, a operadora não realiza qualquer reajuste de salários.

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. Investigadores da OMS não têm dúvidas de que a poluição ambiental do ar se tenha tornado no maior desafio para a saúde pública mundial. África está entre os continentes mais afectados.

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Pelo menos nove em cada dez pessoas, na população mundial, respiram ar poluído e contaminado. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS), que, na semana passada, avançou que, todos os anos, morrem sete milhões de pessoas por causas directamente relacionadas com a poluição e os níveis de contaminação permanecem “perigosamente elevados” em várias regiões do globo.

“O mais dramático é que os valores estabilizaram. Apesar das melhorias alcançadas e dos esforços postos em prática, a imensa maioria da população mundial, 92%, respira ar contaminado em níveis muito perigosos para a saúde”, afirmou a directora de Saúde Pública e Meio Ambiente, María Neira, citada pela agência EFE.

Segundo os investigadores deste estudo da OMS, os níveis de contaminação do ar têm-se mantido estáveis ao longo dos últimos seis anos, com ligeiras melhorias na Europa e no continente americano.

Em causa, está a poluição com partículas minúsculas que entram profundamente nos pulmões e no sistema cardiovascular, causando doenças potencialmente mortíferas, como derrames cerebrais, ataques de coração, obstruções pulmonares e infecções respiratórias.

De acordo com a OMS, em 2016, o ar poluído no exterior causou a morte a 4,2 milhões de pessoas. A poluição de interiores, relacionadas, por exemplo, com o uso de tecnologia ou de fontes de energia poluentes na cozinha terá causado 3,8 milhões de mortes.

Os países mais pobres, na Ásia, África e Médio Oriente, são os que registam a maior percentagem de mortalidade causada pela poluição, que apresenta níveis cinco vezes superiores ao estabelecido pela OMS. No esforço de alterar o panorama, a directora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS deu como exemplo a China, que politicamente se propôs reduzir os “níveis de contaminação altíssimos”. “A poluição ambiental é o maior desafio para a saúde pública mundial”, concluiu.

O Banco Africano de Investimentos (BAI) lança hoje (4), em Luanda, o serviço de abertura de conta online dentro da estrategia da instituição de ser uma das líderes da digitalização dos serviços bancários em Angola.

BAI

Uma nota enviada ao VALOR explica que este novo serviço vem responder às exigências do mercado, bem como garantir a melhor experiência digital no atendimento ao cliente.

"De acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, 19% dos angolanos utiliza Internet regularmente levando o BAI a investir na consolidação dos seus serviços digitais", lê-se na nota.

O banco informa que os clientes, actuais e novos, podem abrir as respectivas contas através do serviço BAI Directo e que os usuários vão poder utilizá-la de imediato para a realização de transacções.

O BAI conta com mais de 142 pontos de atendimento, entre agências e centros de atendimento de empresas, contando com a colaboração de mais de 1.900 funcionários. E

ste serviço inovador do BAI é apresentado duas semanas depois de uma outra instituição bancária, no caso o Millennium Atlântico lançar no mercado a primeira máquina automática de levantamento e deposito. Demonstrativo do investimento que o sector bancário está a fazer na digitalização.

O Presidente da República, João Lourenço, deixou nesta quarta-feira (2) Luanda com destino a Lusaka, Zâmbia, para uma visita de Estado de dois dias.

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O programa de visita prevê conversações bilaterais, no fim das quais deverão ser assinados acordos nos domínios do turismo, da supressão de vistos em passaportes ordinários, diplomáticos e de serviço.

De acordo com uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República, deverá ainda ser assinado um terceiro acordo para assegurar a cooperação e assistência mútua administrativa em matéria aduaneira. Angola e a Zâmbia vão assinar, ainda, um acordo de segurança e ordem pública e um protocolo de cooperação no domínio da agricultura.

A visita do Presidente João Lourenço à Zâmbia será também marcada pela realização de um fórum empresarial, evento no qual o estadista discursará para uma plateia constituída por homens de negócios da Zâmbia e de Angola. Ainda quarta-feira, o Chefe de Estado terá um encontro com a comunidade angolana radicada na Zâmbia, e vai ainda efectuar uma visita de cortesia ao primeiro presidente do país, Keneth Kaunda.

Na quinta-feira, depois da visita à Zâmbia, João Lourenço seguirá para Windhoek, para uma visita de Estado à República da Namíbia.

O regresso a Luanda do Presidente João Lourenço está previsto para sábado, 5 de Maio.