Valor Económico

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ESTUDO. Revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos da América afirma que a poluição do ar está a afectar a capacidade cognitiva dos humanos.

POLUIÇÃO

A poluição do ar pode estar a afectar as capacidades cognitivas dos humanos, principalmente dos homens idosos. Um estudo publicado na revista científica da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos da América, a PNAS, noticiado pela CNN, concluiu que respirar ar poluído causou “uma redução significativa” nos resultados de testes verbais e matemáticos nos sujeitos examinados.

Os investigadores do International Food Policy Research Institute (IFPRI) estudaram os dados de cerca de 32 mil chineses com mais de 10 anos, entre 2010 e 2014, para chegarem a estas conclusões. “Os danos que a poluição do ar tem nos cérebros em crescimento impõem um custo para a saúde e para a economia, tendo em conta que as funções cognitivas são críticas para os mais idosos, tanto no dia-a-dia como em grandes decisões”, conclui Xiaobo Zhang, autor do estudo da Universidade de Pequim.

O mesmo estudo refere também que a redução destas funções cognitivas causada pela poluição do ar pode levar a casos de demência e da doença de Alzheimer. A exposição às emissões poluentes foi medida tendo em conta três emissores (dióxido de enxofre, dióxido de nitrogénio e matéria mais pequena que 10 micrómetros de diâmetro).

Outro dos danos referidos nesta investigação é o impacto para as economias emergentes. “Os danos nas capacidades cognitivas muito provavelmente impedem o desenvolvimento do capital”, diz o autor. Ou seja, os países em desenvolvimento que dependem da criação de fábricas para estimular a economia e, por isso, têm cidades com grandes índices de poluição são penalizados no desenvolvimento do capital humano.

A Organização Mundial da Saúde afirma que nove em cada 10 humanos respiram ar contaminado com grandes níveis de poluição. Os continentes mais afectados são a África e a Ásia. Apesar de este problema cingir-se principalmente neste continente e em grandes cidades, em Janeiro, um outro estudo chegou à conclusão que 75% das mortes relacionadas com poluição do ar na Índia foram em zonas rurais.

CONCURSO. Professora norte-americana, de 31 anos, é a quinta mulher a vencer o concurso internacional desde que se iniciou em 1938. Fazer perguntas à plateia e agir em palco como se estivesse em combate são algumas das técnicas.

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Romona Smith, de 31 anos, sagrou-se, no dia 25, campeã mundial do concurso 2018 de falar ao público, o ‘Toastmaster’. A norte-americana competiu com mais de 30 mil outros palestrantes de todo o mundo durante a competição de seis meses do ‘World Championship of Public Speaking’, a maior do género.

Dez finalistas fizeram discursos para uma multidão de duas mil pessoas em Chicago, nos EUA, durante a Convenção Internacional Toastmasters. Romona Smith é a segunda mulher afro-americana e a quinta mulher em geral a ganhar o campeonato de palestras públicas desde que a competição começou em 1938.

No discurso final, intitulado ‘Still Standing’ (‘Ainda de pé’), durante sete minutos, Romona Smith falou de como superou as várias adversidades da vida.

Em entrevista concedida, posteriormente, ao jornal ‘Business Insider’, a professora do ensino médio de Houston detalhou as técnicas que usou. O primeiro passo para um bom discurso é encontrar o caminho certo para transmitir informações ao público. Recorreu a uma metáfora com a qual muitas pessoas estão familiarizadas (uma luta de boxe), para descrever as várias vezes que se recusou a desistir, apesar de derrubada. Entre estes momentos, destacou o período em que desistiu da faculdade, o divórcio e os seus fracassos iniciais.

“Dor, dificuldade e adversidade são coisas com as quais todo mundo pode lidar, seja na América, na Austrália ou em África”, sublinhou, na entrevista. “Todos nós experimentamos momentos em que sentimos que a vida nos derrubou”, acrescentou.

Durante o discurso, Romona Smith apresentou-se muito animada, balançando os punhos e gesticulando, usando a postura de um pugilista. “Quando subi ao palco, disse: ‘Só vou fazer o que for bom. Vou fazer o que for certo. Não vou importar-me com o que acontece’’”, revelou. “Então cheguei lá em cima e dançava os pés, agindo como um pugilista”, completou.

A vencedora explicou que uma de suas técnicas mais importantes é fazer perguntas ao público e dar aos membros tempo suficiente para responderem. “Conseguem lembrar-se uma vez em que a vida tentou derrubar-vos?” interrogou, por exemplo, durante o discurso. “Quem foi o seu adversário mais difícil?”, foi outra das perguntas.

A técnica atrai o público e permite que se relacione mais com o palestrante, afirmou Smith.

Aprender com os grandes

Romona Smith confessou ter absorvido lições de inúmeros oradores públicos no circuito profissional e no seu clube local Toastmasters. Entre os quais Dananjava Hettiarachchi, um empresário do Sri Lanka que venceu a competição Toastmasters de 2014.

Hettiarachchi recomenda que os palestrantes abram as palmas das mãos para o público para transmitir abertura, algo que Smith fez ao longo do discurso vencedor. “Isso faz com que o público se sinta mais conectado, como se fosse realmente aberto, sou vulnerável e quero dar tudo de mim”, disse ela. “E isso faz parecer relaxada e confortável.” Porém, lembra a vencedora, é preciso depois “colocar a sua própria versão original e ser ousado o suficiente”.

A Toastmasters International é líder mundial em comunicação e desenvolvimento de liderança. A organização tem mais de 357 mil membros, que aprimoram as suas capacidades de conversação e liderança participando num dos 16.600 clubes em 143 países que compõem a rede global de locais para reuniões.

O Presidente da República, João Lourenço, anunciou no sábado (1) a criação de uma comissão multissetorial para o acompanhamento e implementação da Política Nacional do Livro e da Leitura, que será coordenada pela ministra da Cultura, Carolina Cerqueira.

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Segundo uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República, a comissão visa, entre outras metas, elaborar e submeter propostas de actos normativos e administrativos de competências do titular do poder executivo, propor e implementar o Plano Nacional de Leitura com o envolvimento dos departamentos ministeriais competentes, assim como apoiar iniciativas que visam conferir ao livro infantil prioridade na política livreira, desde o processo de criação ao de distribuição.

Por outro lado, vai também avaliar e propor medidas que visam o crescimento da indústria livreira, estimular o uso da capacidade gráfica nacional disponível e a concorrência. Além do Ministério da Cultura, a comissão integra também os departamentos governamentais da Indústria, Comércio, Turismo, Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Comunicação Social, Educação, Ação Social, Família e Promoção da Mulher.

Os secretários do Presidente da República para os Assuntos Sociais, de Comunicação Institucional e de Imprensa, bem como o director do Gabinete de Quadros também fazem parte da comissão.

O Presidente da República, João Lourenço, exonerou, ontem, Jomo Francisco Isabel de Carvalho Fortunato do cargo de presidente do conselho de administração do Memorial Dr António Agostinho Neto.

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João Lourenço nomeou António Antunes Fonseca, para o cargo de presidente do conselho de administração do Memorial Dr António Agostinho Neto, em substituição de Jomo Fortunato, que desempenhou esta função na sequência do Despacho Presidencial nº 24/17, de 1 de Março.

Segundo uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República, verificaram-se “condutas inapropriadas” durante a realização de actividades culturais no interior do Memorial Dr António Agostinho Neto, recinto que deve ser respeitado pela sua importância e solenidade.

O memorial tem por vocação homenagear a figura do Presidente da República, Dr António Agostinho Neto, fundador da Nação e primeiro chefe de Estado de Angola, e as condutas registadas desrespeitam os princípios pelos quais o lugar foi concebido, lê-se na nota.

O Produto Interno Bruto (PIB) registou, no primeiro trimestre deste ano, um decréscimo de 2,2% face ao período homólogo de 2017, indicam dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), publicadas esta quarta-feira (29), no portal da entidade.

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A contribuir para a queda do PIB estiveram os sectores das pescas (-12,8%), comércio (-8,8%), extracção e refinação de petróleo (-7,3), extracção de diamantes e outros minerais (-6,7%) e a agro-pecuária, além da silvicultura, com uma taxa de -1,5%.

A fazer caminho inverso estiveram os sectores da extracção e refinação do petróleo bruto e gás natural, com 33%, seguida do comércio (15%), construção (12%) e a administração pública (6%).