Afrodisíacos impulsionam vendas de medicamentos naturais
Comércio. Negócio é feito nas ruas e nas redes socias, receitas diárias podem chegar até os 30 mil kwanzas.

Comerciantes de produtos da medicina natural, com destaque para os afrodisíacos, relatam que o negócio atravessa momentos de vendas altas. Dos mercados às ruas, passando pela venda online, vários vendedores, entre homens e mulheres, estimam a facturação diária, em Luanda, entre 10 mil e 30 mil kwanzas contra os anteriores 5 mil a 7 mil kwanzas.
Tangawisi, ancoró, pau de cabinda, longuesso estão entre os produtos mais procurados, assim como jola miongo, pedra brilhante e o sal espiritual. Este último, usado para a cura da ‘tala’, é o mais caro e custa 5 mil kwanzas. E, segundo as vendedoras, está entre os três mais vendidos com uma média de 7 a 10 vendas por dia. Os números só não são mais elevados, segundo ainda as comerciantes porque, em muitos casos, preferem não vender o produto, devido ao estado avançado da doença. “Quando notamos que a doença já está muito avançada, recomendamos que vão mesmo procurar pessoas que sabem tratar da doença”, explica uma vendedora.
Já o tangawisi, bebida conhecida como afrodisíaca, vende, em média, 10 e 15 garrafas de 500 mililitros por dia. O volume de venda é justificado pelo facto de, além de ser conhecida como uma bebida afrodisíaca, tratar outras doenças como “tensão baixa e dores no corpo”. Ou seja, apesar de os homens serem os maiores clientes, “muitas mulheres também compram”.
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