Empresas violam a lei e depositam lixo industrial em zonas proibidas para evitarem custos
RESÍDUOS. Responsáveis empresariais afirmam desconhecer a presença de resíduos em zonas impróprias e atiram a responsabilidade às firmas que fazem a recolha. Administração da Zona Económica Especial acusa empresas de estarem a “fugir” do pagamento da recolha.

Apesar de a Lei do Ambiente estabelecer as regras gerais relativas à gestão de resíduos produzidos pelas indústrias, várias empresas em Luanda e nova província do Icolo e Bengo têm encontrado zonas não autorizadas para depositar resíduos de grande volume, para “evitarem custos de tratamento e destinos adequados”.
O Valor Económico verificou, no Polo Industrial de Viana e na Zona Económica Especial Luanda-Bengo, a existência de lugares escondidos, onde constantemente indústrias não poupam esforços quanto ao depósito de resíduos, incluindo restos de misturas químicas.
É o caso da Fabrimetal, do MMD Steel Business Group, que se destaca no fabrico de varões de aço, placas, etiquetas metálicas e adesivas para indústria.
Embora tenha o resto de produção recolhido por uma empresa de recolha lixo, parte dos resíduos são depositados em um terreno baldio, produzindo quantidades variadas de substâncias tóxicas.
Já a Yacolor, uma indústria que fabrica pladur, entre outros materiais de construção, operando na ZEE, é outra empresa que tem o resto de produção e resíduos amontoados numa zona não autorizada por lei.
Restos de produção e plásticos da Basel Angola - Sociedade de Detergentes S.A., empresa que se dedica ao fabrico de produtos de limpeza, como detergentes, sabão líquido e lixívia, com as marcas Últra, Ama, Glória e Lava, são encontrados, tanto na Zona Económica Especial como no Polo Industrial de Viana, em zonas baldias, formando uma enorme quantidade lixo.
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