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Etu Energias substitui a portuguesa Galp e assume produção nos blocos 14 e 32

16 May. 2024 Empresas & Negócios

PETRÓLEO. Governo autorizou a transferência da participação de exploração e produção nos blocos 14 e 32 da petrolífera portuguesa Galp para a Etu Energias, depois do acordo de 830 milhões de dólares assinado entre as empresas em 2023.

Etu Energias substitui a portuguesa Galp e assume produção nos blocos 14 e 32

A Etu Energias passa a assumir oficialmente as participações nos blocos 14 e 32 que pertenciam à petrolífera portuguesa Galp Energia Overseas Block 14, depois da autorização do Governo angolano. A transferência foi autorizada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, através do decreto executivo nº. 95/24 de 6 de Maio. 

A Galp integrou o grupo empreiteiro do bloco 14 em Dezembro de 1999 com 9% e iniciou as actividades de exploração e produção no bloco 32 em 2018 com 5%. No entanto, decidiu desinvestir no país quatro anos depois, quando, em Fevereiro de 2023, assinou o acordo com a então Somoil, actual Etu Energias, para a venda da totalidade da sua participação nos dois blocos.

O negócio ficou orçado em 830 milhões de dólares, à data da assinatura do contrato. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) assegurou que os 830 milhões de dólares para a venda da operação de upstream em Angola já eram líquidos de impostos sobre mais-valias, compreendendo uma soma de 655 milhões de dólares a receber na conclusão do negócio e 175 milhões de dólares entre 2024 e 2025, mas dependentes do preço do petróleo.

A petrolífera portuguesa, que foi assessorada pelo Bank of America Securities, esperava, entretanto, que a transacção fosse concluída durante o segundo semestre do ano passado, mas só foi autorizada depois de a operação ter completado um ano.

Além dessas duas aquisições, a Etu Energias, que já opera as Associações FS-FST no ‘onshore’ e o Bloco 2/05 em águas rasas, é parceira não-operadora nos Blocos 2/05, 3/05, 4/05 e 17/06 e passa o operar nos dois blocos adquirido de águas profundas, mantendo a denominação (Galp). Entre as aquisições à petrolífera portuguesa consta também um projecto em fase de desenvolvimento. 

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