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Indústria petrolífera e diamantífera coloca Índice de Preços no Produtor em terreno negativo

ANÁLISE. Sector extrativo teve uma variação negativa de 2,02 pontos percentuais, fixando-se em 2,75%, sendo o número mais expressivo entre as actividades alistadas no IPP.

Indústria petrolífera e diamantífera coloca Índice de Preços no Produtor em terreno negativo
Mário Mujetes

Pelo segundo mês consecutivo, o Índice de Preços no Produtor (IPP) situa-se em terreno negativo, com tendência de agravamento, estando já contabilizados, em termos globais, quatro meses nesse ano em que o índice apresentou variação negativa.

De acordo com consultas do Valor Económico, é em Agosto em que a variação negativa ficou mais agravada, em torno de 1,75 pontos percentuais, ao afundar dos -0,57%, de Julho, para os -2,32%. É também a segunda vez, no presente exercício, que se regista variação negativa em meses consecutivos, com a primeira a assinalar-se entre Abril (-3,32%)  e Maio (-4,05%). Face a Agosto de 2024, a variação mantém-se negativa em 1,28 pontos percentuais.

O índice iniciou, entretanto, os três primeiros meses em terreno positivo, tendo depois descarrilado por dois meses subsequentes e voltado a subir em Junho, mas foi sol de pouca dura. Na base dessa tendência não animadora para as indústrias, está o sector extrativo que sempre acaba por impactar significativamente no índice quando regista alguma quebra. Esse sector específico contabiliza também quatro meses no ‘vermelho’.

O sector extrativo teve uma variação negativa de 2,02 pontos percentuais, fixando-se em 2,75%, sendo o número mais expressivo entre as actividades alistadas no IPP. Em termos mais específicos, a indústria de extracção de petróleo e gás natural, cuja queda soma dois meses consecutivos com uma variação de -1,41 pontos, ao fechar o oitavo mês do ano em -2,79%, é a principal responsável do desempenho negativo desta área. A indústria de extração de diamantes, por sua vez, caiu em Agosto (-1,79%), depois de, no mês anterior, situar-se em 15,30%. Neste sector, apenas a secção ‘resto das indústrias extractivas’ registou variação positiva com 0,17%.

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