SANEAMENTO. São essencialmente jovens e adultos que encontraram na recolha de lixo em residências uma fonte de renda e de subsistência. Há quem já tenha 15 clientes, preste o serviço em mais de um bairro e faça planos de expansão e formalização do negócio.

Cresce o número de pessoas que apostam na recolha de lixo à porta de residências. Homens e mulheres cobram, mensalmente, 5 mil kwanzas ou entre 300 e 500 kwanzas, dependendo do volume, para trabalhos diários pontuais. 

Fernando João trabalha na recolha de lixo há um ano, no bairro do Futungo. Mais recentemente expandiu os serviços ao Benfica, alagando a base de clientes para  15 residências. Com dois ajudantes, a sua meta é aumentar porque tem recebido propostas de muitos moradores que mostram interesse em aderir ao seu serviço. “Quando comecei, tinha apenas uma cliente, era complicado manter, hoje tenho vários clientes. Quase todos preferem fazer pagamentos mensais. Tenho recebido muitas propostas por parte dos moradores por isso terei a necessidade de enquadrar mais pessoas”, conta.

Além da recolha de lixo, firmaram contrato de manter a limpeza diária dos quintais de alguns moradores. A ideia é levar o serviço em áreas onde o morador tem dificuldade em recolher e deitar o lixo, devido às longas distâncias que precisam percorrer para encontrarem contentores. “Com o bom desempenho da minha equipa, hoje consegui contratos para cuidar da limpeza diária de cinco quintais”, confere. 

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