Saldo da balança comercial encolhe mil milhões de kzs
RESULTADOS. Exportações angolanas registaram abrandamento de 3,3%, enquanto nas importações recuo foi de 22,5%. Principais parceiros comerciais do país continuam a ser os chineses, não obstante o arrefecimento das relações.

O saldo da balança comercial angolana sofreu um recuou de 19,8%, equivalente a mais mil milhões de kwanzas, depois de apresentar resultados crescentes durante o ano. No encerramento de 2024 verificou-se um abrandamento do saldo ao cair para os 4,063 biliões de kwanzas no quatro trimestre.
O decréscimo dos saldos não retirou a balança comercial do estado positivo, ainda que, face ao terceiro trimestre de 2024, apresente também uma queda na ordem dos 19,4%.
As exportações abrandaram 3,3% passando a contabilizar-se em 8,023 biliões de kwanzas, tendo uma variação de 5,3% comparativamente ao terceiro trimestre do ano anterior. Como é habitual, entre os produtos vendidos para o exterior destacam-se combustíveis minerais com uma representação de 93,4%, seguidos pelas pérolas, pedras, metais preciosos e bijutarias com 5,1%.
Já as importações subiram para 3,960 biliões, desta forma inscrevendo aumento de 22,5%, face ao trimestre homólogo, e de 15,3% relativamente ao trimestre anterior. Os produtos mais comprados no estrangeiro, como tem sido hábito, foram as máquinas e aparelhos com peso de 23,4%, os combustíveis e minerais com 17,5%, os metais comuns com 12,8%, os produtos alimentares com 11,1% e os produtos químicos com 7,5%.
No que diz respeito ao destino das exportações angolanas a nível continental, a Ásia mantém-se como a principal, com peso de 69,4%, seguindo-se a Europa com 17,9% e África com 5,3%. O mesmo ocorreu nas importações, em que os principais continentes foram Ásia (com 39,8%), Europa (39,5%) e África (8,9%).
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