ESTATÍSTICA AGRÍCOLA.  País chegou a gastar cerca de 340,2 milhões de dólares nos primeiros sete meses deste ano com a importação de produtos de origem animal, como carne porco, carne de vaca, carne de frango, leite, carne seca de vaca e ovos. Produtores notam que iniciativas como o Planapecuária, aplicadas efectivamente, podem superar as falhas do sector e reduzir a dependência de importações alimentares.

Durante o período agrícola 2023-2024, a produção de carne, em Angola, contraiu 2,5% para 333,2 mil toneladas, face à produção de 2022-2023, quando o país produziu um total de 341,9 mil toneladas.

Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) que dão conta de que a carne caprina, que continua a ser a mais consumida no país (com uma contribuição de 46% da oferta), recuou para 153,1 mil toneladas, contra as 170 076 toneladas do período homólogo, o equivalente a uma queda de 10,0%.

A carne suína, por sua vez, caiu 1,8%, para 11.998 tonelada, quando, no exercício anterior, se fixou em 11.998 toneladas. 

A queda na produção animal é explicada, por Carlos Damião, presidente da Cooperativa dos Criadores de Gado Sul, com o facto de o sector pecuário estar a enfrentar problemas que já deveriam ter sido resolvidos, como impactos das alterações climáticas (seca e excesso de chuva), falta de serviços veterinários e de financiamento. 

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