Sem avanços nas negociações entre a administração da empresa pública de telecomunicações e os trabalhadores, o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações e Afins de Luanda, Lourenço Francisco Afonso, refere que a greve prosseguirá até à eleição do novo Governo visto que as duas partes não têm encontrado um “ponto convergente” há quase dois meses.

Guilherme Francisco
Professora universitária e líder da Escola de Negócios da Universidade Metropolitana sustenta que as empresas públicas devem seguir o modelo das privadas para que obtenham resultados positivos. No entanto, defende a permanência do Estado em sectores estratégicos e com participação mais interventiva e até elogia o papel das empresas públicas. Isaura Cavalcanti chama a atenção para a importância de uma adaptação da legislação fiscal sobretudo a dirigida à agricultura. Autora de um livro sobre gestão, a empresária afirma que faz falta o conhecimento sobre gestão empresarial e sugere que Angola aposte nos recursos hídricos.
INDÚSTRIA. Depois de ter negado a denúncia de que tinha proposto a partilha de lucros no negócio de instalação e fábrica de transformação de lixo, Zona Económica Especial admite exigência, mas defende-se com alegada incapacidade financeira do promotor. Empresário brasileiro desmente argumento da ZEE e pede provas.
Jó Mpiassa Dias defende a integração de Angola na Organização para a Harmonização em África do Direito dos Negócios (OHADA), convicto de que é a forma mais prática de promover uma melhor relação comercial com a República Democrática do Congo (RDC). Líder empresarial gostaria que houvesse uma maior facilitação da entrada de investidores congoleses no mercado angolano, propondo uma melhoria das correspondências bancárias internacionais e assinaturas
de tratados que reduzam os constrangimentos aduaneiros. Presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola-RDC entende que o país deve aproveitar o potencial consumidor do vizinho visto que tem uma economia ‘dolarizada’.
TRANSPORTE. Municípios de Luanda assistem ao crescimento de uma nova forma de transporte de passageiros, através das kupapatas. Adolescentes e jovens estão envolvidos no negócio que permite a recuperação do investimento em menos de um ano.
NOVO SISTEMA POLÍTICO PRECISA-SE