Guilherme  Francisco

Guilherme Francisco

BANCA. Várias empresas públicas e privadas de destaque são listadas entre os devedores que terão visto os respectivos créditos convertidos em incobráveis. Banco não responde às queixas de que vários empréstimos ainda poderiam ser cobrados e auditor externo KPMG coloca reservas, relacionadas com as imparidades, nos pareceres de 2019, 2020 e 2021.

ANÁLISE. Estudo da Deloitte tira Banco de Poupança e Crédito de entre os cinco com mais depósitos de clientes e coloca-o na cauda no ranking dos bancos com mais activos. Consultora de origem londrina defende que é crucial que os bancos definam modelos de negócio que lhes permitam assegurar um posicionamento diferenciado no mercado, tanto ao nível da segmentação de clientes, como dos produtos e serviços que prestam.

Considera que o Presidente da República tem sido mal aconselhado e dá como exemplo a revogação do estatuto do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec).  Jordan Coelho, vice-presidente da Associação Angolana dos Direitos do Consumidor (AADIC), sublinha que o maior problema é a fiscalização, exemplificando que entram no país carros retirados do mercado internacional por defeito de fabrico e brinquedos prejudiciais às crianças. Admite que a Aniesa não consegue fiscalizar todo o país por causa da falta de meios e entende que há um atropelo sistemático dos direitos do consumidor. Critica ainda o que chama inércia e covardia dos encarregados de educação por não actuarem na defesa dos seus direitos. A associação prepara para o final de ano um congresso internacional sobre o Direito do Consumidor.