O responsável do pólo de Viana apela ao Governo para ter em atenção a necessidade de se infra-estruturar o perímetro sob sua gestão. Defende mudanças nos diplomas, que já são de 1998, que levaram à criação do pólo, à semelhança da formação da Zona Franca. Justifica a ideia com as inúmeras dificuldades enfrentadas pelos empresários domiciliados. Miguel Luís garante que já não há terrenos disponíveis, contrariando a ideia de haver espaços, daí a urgência de se estender o PDIV a uma nova área de 150 hectares. Falta de condições básicas, sublinha o gestor, tem impedido a administração de cobrar taxas, mas assegura que nenhuma empresa se pode queixar de falta de água ou de energia.
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Guilherme Francisco
ORÇAMENTO. Valor das despesas é 3,65% superior às receitas fiscais arrecadadas nos primeiros três meses do ano. Neste período, o Estado gastou 7,206 mil milhões de kwanzas na prevenção e combate à covid-19.
Sem avanços nas negociações entre a administração da empresa pública de telecomunicações e os trabalhadores, o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações e Afins de Luanda, Lourenço Francisco Afonso, refere que a greve prosseguirá até à eleição do novo Governo visto que as duas partes não têm encontrado um “ponto convergente” há quase dois meses.
Professora universitária e líder da Escola de Negócios da Universidade Metropolitana sustenta que as empresas públicas devem seguir o modelo das privadas para que obtenham resultados positivos. No entanto, defende a permanência do Estado em sectores estratégicos e com participação mais interventiva e até elogia o papel das empresas públicas. Isaura Cavalcanti chama a atenção para a importância de uma adaptação da legislação fiscal sobretudo a dirigida à agricultura. Autora de um livro sobre gestão, a empresária afirma que faz falta o conhecimento sobre gestão empresarial e sugere que Angola aposte nos recursos hídricos.
INDÚSTRIA. Depois de ter negado a denúncia de que tinha proposto a partilha de lucros no negócio de instalação e fábrica de transformação de lixo, Zona Económica Especial admite exigência, mas defende-se com alegada incapacidade financeira do promotor. Empresário brasileiro desmente argumento da ZEE e pede provas.
Gemcorp posiciona-se para a compra da Unitel, BFA e mais activos