África Subsaariana cresce 3,8%, mas Angola está em risco por escassez de divisas e alta de preços
ANÁLISE. Fundo alerta para o risco de um período prolongado de taxas de juro elevadas, o que poderá afectar a qualidade do crédito às empresas, aumentando os custos dos empréstimos e prejudicando a rentabilidade e a capacidade de reembolso da dívida.
A região da África Subsariana registou um crescimento “modesto” da actividade económica, saindo de 3,4%, em 2023, para 3,8%, em 2024, com cerca de dois terços dos países a anteciparem um crescimento mais rápido.
As contas são do Fundo Monetário Internacional (FMI) que espera que a recuperação económica se mantenha para além deste ano, prevendo-se um crescimento em torno de 4% para 2025.
No relatório sobre ‘África Subsariana Perspectivas Económicas Regionais - Uma recuperação tímida’, apresentado esta terça-feira (28), em Luanda, o FMI garante que a inflação mediana foi praticamente reduzida para metade, passando de cerca de 10%, em Novembro de 2022, para cerca de 6% em Fevereiro deste ano. E refere que, apesar de a economia da região ter recuperado, os governos continuam a braços com a escassez de financiamento, elevados custos de empréstimos e riscos de refinanciamento.
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