Dívidas dificultam processo de privatização da Endiama
A Empresa Nacional de Prospecção, Exploração, Lapidação e Comercialização de Diamantes de Angola (Endiama. EP) enfrenta dificuldades para o processo de privatização dos 30% das acções.
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De acordo com o presidente do conselho de administração da diamantífera, José Manuel Ganga Júnior, “desorganização e dívidas estão na base do empecilho”, acabando por afectar outras empresas do grupo como a Alfa 5, Enditrade e Hotel Diamante, todas ligadas à Endiama.
“Conforme ela está, ninguém aceita comprar. Estamos a trabalhar, primeiro, no saneamento da empresa, para que, depois, outras instituições se interessem”, aponta.
O desafio da empresa pública é completar a reestruturação até 2022, no sentido de esta efectivar a privatização e estar cotada na Bolsa de Diamantes, que, por sua vez, prevê o responsável, poderá entrar em funcionamento ainda este ano.
Entre os patrimónios a privatizar, Ganga Júnior afasta a Clínica Sagrada Esperança, justifica, por ser “fundamental para a empresa”. Entretanto, Júnior avança a possibilidade de entregar a gestão a uma instituição privada.
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