Falhas no escoamento e falta de incentivos “enfraquecem” exportação de produtos
Produção Agrícola.Angola, um dos países que mais sofreram com a insegurança alimentar aguda, perde até 40% da sua produção agrícola anual por falta de escoamento para os grandes centros de consumo. Produtores apelam por melhoria do programa das 500 carrinhas para o escoamento da produção, sem perder de vista o estado das estradas.

Apesar de ter atingido a autossuficiência em produtos como banana, bata-doce ou mandioca, as exportações neste sector são quase inexistentes, com os produtores agrícolas a apontarem as falhas nas vias de acesso para escoamento, falta de incentivos, fragilidade na conservação dos produtos perecíveis e falta de financiamento entre os principais problemas.
Os indicadores do ranking mundial de produção de 2023, que servem de fonte para a base de dados mundial, elaborada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), colocam o País no topo dos produtores internacionais de vários produtos, como são os casos da banana, abacaxi, mandioca e batata doce.
Conforme as informações da FAO, que ainda não apresentou a sua base de dados com os indicadores de 2024 e 2025, Angola surge como a oitava maior produtora da banana, com uma produção de 4,8 milhões de toneladas, com apenas 12 mil toneladas destinadas à exportação. O outro produto classificado como suficiente para as necessidades internas em Angola é a batata-doce, em relação ao qual o país conseguiu o quinto lugar, com uma produção de cerca de dois milhões de toneladas, exportando apenas um total de 1.099 toneladas.
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