Oposição elege Martin Fayulu
Os sete principais líderes da oposição congolesa estiveram reunidos durante três dias em Genebra, Suíça, para escolher o seu candidato comum para as eleições presidenciais marcadas para 23 de Dezembro deste ano.
Com alguma surpresa, Martin Fayulu, de 61 anos, considerado como um dos mais dinâmicos dirigentes da oposição ao presidente Joseph Kabila, acabou por ser o escolhido, ultrapassando Felix Tshisekedi que tinha visto o seu favoritismo aumentar depois de ter sido o mais votado numa sondagem realizada há duas semanas na República Democrática do Congo (RDC).
Reunidos desde a passada sexta-feira, Moise Katumbi, Jean-Pierre Bemba, Adolphe Muzito (todos excluídos das presidenciais por decisão das autoridades congolesas), Martin Fayulu, Vital Kamerche, Freddy Matungulu e Felix Tshisekedi fizeram uma autêntica maratona negocial, que só terminou domingo a noite.
Na sequência das discussões, que decorreram, como era de esperar à porta fechada, foi indicado o nome de Martin Fayulu acabando Felix Tshisekedi por não ver confirmada a sua nomeação que tinha começado a ganhar forma depois de ter sido o mais votado numa sondagem realizada há duas semanas e que provocou algum incómodo junto dos restantes líderes da oposição que consideraram ter-se tratado de uma “encomenda”.
Líderes assinam acordo
Numa declaração final, os sete líderes da oposição congolesa comprometeram-se a respeitar um ‘acordo de coligação’ e a empenharem-se na adopção conjunta de uma série de garantias políticas para a eleição do seu candidato comum.
Nessa mesma declaração, os sete líderes defendem a ideia de o próximo presidente ter um curto mandato de dois anos, numa transição destinada a “pôr ordem no país”, através da “aplicação de uma série de reformas institucionais para assegurar depois a realização de novas eleições livres, credíveis e transparentes”.
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