Produção petrolífera com perspectiva “muito negativa” até 2032
ANÁLISE. Solução para o crescimento económico passa pelo desenvolvimento da agricultura. Investigadores estimam “resultados significativos” em 10 anos, em caso de investimento no campo. Relatório do Cinvestec, referente ao primeiro trimestre, nota “incongruência” na metodologia do FMI e do INE, quanto à avaliação do sector extractivo.

Apesar da estabilização da produção petrolífera nos primeiros três meses do ano, os economistas do Centro de Investigação Económica da Universidade Lusíada (Cinvestec) antevêem que a estabilização não será “duradoura” se não forem descobertas novas reservas, um cenário que antecipa perspectivas menos optimistas nos próximos sete anos.
“A nossa produção petrolífera continua a ter uma perspectiva muito negativa até ao fim da próxima legislatura (2032)”, observam, explicando que o recurso à produção adicional (investimento em poços para prolongar a extracção e em poços marginais) “exige contratos menos favoráveis, cujos rendimentos para o Estado angolano poderão aproximar-se de 60% do rendimento actual por barril”.
Para o Cinvestec, é “muito importante fazer este esforço, até porque a produção que conta para os novos contratos só começa depois de cumprida a extracção prevista nos contratos normais”, garantindo que, pelo menos, essa quantidade se cumpra integralmente. Contudo, “temos de perceber que, verdadeiramente, já estamos na era pós-petrolífera”, alertam.
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