SEIS ANOS DESDE JULGAMENTO DE AUGUSTO TOMÁS

ARCCLA ‘esconde’ contas tal como fazia o extinto CNC

TRANSPARÊNCIA.Relatório e contas da instituição que esteve no centro do julgamento do antigo ministro dos Transportes continua a ser documento de acesso reservado tal como acontecia no tempo do extinto Conselho Nacional de Carregadores.

ARCCLA ‘esconde’ contas tal como fazia o extinto CNC

Em Maio de 2019, iniciava o julgamento doantigo ministro dos Transportes Augusto Tomás, que tinha como principal ponto de acusação, o alegado uso indevido de verbas do então Conselho Nacional de Carregadores, que deu lugar à Agência Reguladora de Certificação de Carga e Logística de Angola (ARCCLA). 

O julgamento, entre várias situações, expõs o potencial de arrecadação da instituição que era desconhecido por grande parte dos angolanos. Sequencialmente, ficou exposto a necessidade de maior controle e transparência das receitas da instituição que opera nas vestes de instituto público. 

A acusação apontava para, entre outros números, mais de 1,5 mil milhões de kwanzas, além de 40 milhões de dólares e 13 milhões de euros que teriam sido retirados dos cofres do instituto entre 2008 e 2017.

Passados seis anos desde o início do julgamento de Augusto Tomas, e cinco desde a criação da ARCCLA em substituição da CNC, as contas da instituição continuam a ser matéria de domínio reservado tal como era no passado.

Questões como quais têm sido as receitas e a despesas e que recomendações os auditores externos deixaram nos últimos exercícios, ou qual é o activo da instituição, apenas o conselho de administração e os responsáveis do Ministério dos Transportes saberão, já que as contas não são públicas, apesar de ter, na sua página oficial, uma categoria correspondente ao relatório financeiro que, entretanto, nada apresenta.

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