Biometria: ‘chave’ para África
TRANSPARÊNCIA. Soluções biométricas podem ser uma ‘chave’ para combater a corrupção e o branqueamento de capitais. Índia criou um programa para que toda a África tenha acesso a
projectos digitais. Banco Mundial e a ONU apostam em apoiar programas. Bill Gates apoia a ideia e está disposto a investir nas infra-estruturas, mas há quem lance alertas sobre os riscos por causa da liberdade individual.
As tecnologias digitais têm sido apresentadas como uma componente crucial para que os países mais pobres ou em vias de desenvolvimento possam crescer. Recentemente, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) voltou a lançar o desafio aos Estados e às empresas para que invistam nas tecnologias de informação, com o objectivo de “alcançar o desenvolvimento económico inclusivo e sustentável, tendo em conta a natureza amplificadora do fosso digital”. O fosso digital, entenda-se, é a diferença de como se vive em África e nos países considerados mais desenvolvidos. A organização das Nações Unidas está convencida de que uma aposta no digital permite que haja “melhor tecnologia de informação e comunicação, democratiza a informação crucial para os agentes de produção e mercado, o que torna as cadeias de valor mais eficientes e os produtos e serviços mais acessíveis, beneficiando os mais vulneráveis.”
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