O Governo está a estudar a possibilidade de recorrer ao mercado chinês para a emissão de Eurobonds, segundo fonte governamental que, entretanto, aponta a moeda chinesa como possível desvantagem, visto que “ter acesso a dólares ou euros ajuda”.

A emissão da dívida soberana em mercado chinês, em princípio, custaria menos, visto que “o juro, no máximo, seria de 5%”, segundo fonte diplomática chinesa, acrescentando que a embaixada chinesa já apresentou esta possibilidade às autoridades angolanas.

“Estamos, sim, a estudar essa possibilidade, mas, confirmo, que ter acesso ao dólar ou euros ajuda, pois, a maior parte das despesas do Estado, à parte do Kwanza, naturalmente são nessas moedas”, explica a fonte governamental. 

O governo recorreu este mês à primeira emissão de dívida soberana desde 2022. A transacção foi estruturada em duas tranches, sendo uma de 1000 milhões, com maturidade de cinco anos (2030) com taxa de cupão semestral de 9,25%. E a segunda de 750 milhões de dólares com maturidade de dez anos e taxa de 9,78%. 

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