‘Operação Resgate’ trava pequeno comércio
No arranque da ‘Operação Resgate’, nesta terça-feira (6), várias cantinas do centro e periferia de Luanda estavam fechadas.
No distrito urbano do Futungo II, por exemplo, lojas de venda de materiais de construção, de peças de automóveis e cibercafés, na sua maioria detidos por estrangeiros vietnamitas e chineses, também estavam encerradas. A venda ambulante e de esquina, também estava a ‘meio gás’, tanto no Futungo II, como no Distrito Urbano do Ramiros. Cenário idêntico verificou-se em vários pontos conforme noticiou a rádio Luanda.
Nas estradas, reduziu o fluxo de viaturas e com isso, os engarrafamentos. Um funcionário da Sonangol que reside na centralidade do Kilamba e trabalha na Mutamba diz que “devia ser assim todos os dias”. Martinho Calembela saiu tarde de casa, mas, ainda assim, chegou cedo ao trabalho, na baixa. “Geralmente, faço o trajecto em mais de uma hora. Hoje, apenas fiz 40 minutos.”
A presença da Polícia nas ruas também não foi muito acentuada. Na Estrada Nacional n.º 100 do Benfica ao Ramiros, a polícia montou os habituais controlos de viaturas, um nas imediações do ‘Nosso Super’ e outro no Museu da Escravatura. “Esta manhã, estava tudo tranquilo.
A ‘Operação Stop’ nesta via é rotina diária. Os meus colegas não compareceram em massa e daí o elevado número de passageiros nas paragens”, comenta o automobilista Quintino Manuel, que, no entanto, receia “aumento dos preços dos bens e serviços com estas medidas bruscas” do Governo.
A polícia diz que quem se sentir vítima dos excessos da corporação deve reclamar junto dos serviços de inspecção dos comandos municipais.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...