Salvar o planeta pode ser prejudicial
Tentar salvar o planeta pode ser mais prejudicial do que benéfico, defende uma investigação, segundo a qual um comportamento ecologicamente correcto não compensa outro adverso.
A teoria foi publicada na passada semana na revista ‘Frontiers in Psychology’ e baseia-se essencialmente na ideia de que as pessoas vêem a relação com o meio ambiente como uma troca social, quando na verdade o que fazem contra o meio ambiente num dia não pode ser suavizado ao fazerem algo bom no dia seguinte.
A investigação mostra como os sistemas económicos, políticos e de informação jogam com a “política de compensação”, e sugere uma abordagem mais responsável e mais racional.
Segundo a teoria de psicólogos suecos, as pessoas prejudicam o meio ambiente mesmo quando tentam tratá-lo bem. É que, explicam, como é virtualmente impossível acompanhar todo o impacto ambiental das nossas acções, recorremos a regras práticas mentais, por exemplo comprando produtos “amigos do ambiente” para compensar outros prejudiciais.
Mas a verdade é que o que há são produtos mais ou menos prejudiciais. Ajudar o ambiente é não comprar produtos para o compensar, dizem os responsáveis, segundo os quais no ambiente as decisões moralmente correctas e incorrectas não se anulam, como pode acontecer nas interacções sociais.
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