“Se não se mexerem os impostos, se as empresas não forem ajudadas, continuarão a morrer”
Defende a necessidade de revisão dos impostos e o abrandamento da “carga fiscal” para melhorar o ambiente de negócio do país. Fundadora e presidente da Câmara de Comércio e Indústria Angola-Moçambique, Célia Cipriano entende que a agricultura e o sector industrial são os principais pilares para o desenvolvimento da economia nacional.

Qual é a situação da Câmara actualmente?
Temos 60 membros, somos 75 associados e estamos muito engajados em dinamizar a Câmara, porque as relações comerciais são um bocadinho fracas já que não há muito intercâmbio. Mas estamos j, a promover as relações entre os dois países. Em 2024, já se verificou que realmente houve uma abertura, um crescimento positivo nas trocas comerciais entre Angola e Moçambique. Por exemplo, não é muito relevante, mas já temos moçambicanos a investir aqui, já temos moçambicanos a ligar para nós a querer saber o que se passa no mercado angolano. Nós temos algumas dificuldades em relação ao apoio bancário, de facilitação, mas a Câmara de Comércio existe para dinamizar essas relações bilaterais entre os dois países e, de qualquer maneira, temos muito mais angolanos a querer ir para lá.
E quantos empresários moçambicanos investem em Angola neste momento?
Estamos, neste momento, com 60 empresas moçambicanas a quererem fazer estudos de mercado.
Ou seja, não há ainda nenhuma empresa ou empresário que, efectivamente, esteja a investir em Angola?
Temos. Há uma empresa no ramo da consultoria e eventos, que é o Grupo Evolution. É uma organização que tem uma dimensão muito grande. Nós também temos um empresário na área das pescas, que se dedica ao comércio do camarão.
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