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CENTRO DE ESTUDOS ECONÓMICOS E SOCIAIS DE ÁFRICA

Apesar dos discursos de reforma económica, Governo não conseguiu “diversificar acentuadamente” a economia

24 Sep. 2025 Economia / Política

ANÁLISE. Investigadores notam que campanhas sísmicas da ExxonMobil na Bacia do Namibe e inclusão da Sonangol no Propriv são algumas das políticas estruturantes em curso que poderão paulatinamente retirar Angola do sufoco económico em que se encontra.

Apesar dos discursos de reforma económica, Governo não conseguiu “diversificar acentuadamente” a economia

O Centro de Estudos para o Desenvolvimento Económico e Social de África (Cedesa) considera que, apesar dos discursos políticos de reforma económica, o Governo angolano “não conseguiu diversificar acentuadamente” a economia, nem confrontou a questão da dívida chinesa, limitando-se a pagá-la com sacrifício do bem-estar do país.

Para o centro, o país encontra-se num tempo decisivo da sua trajectória económica, marcada por uma conjugação entre crescimento económico, tentativas de reformas estruturais e investimentos estratégicos que visavam transformar o país de forma sustentável e inclusiva, mas com números desanimadores em termos de inflação, desemprego e índices de pobreza. 

A organização entende que o facto de a dívida externa, em que a China representa um peso enorme, não ter sido renegociada, e sim paga, pode parecer uma opção sensata, mas não, “atendendo ao custo de oportunidade enorme para um país com índices de pobreza e desemprego enormes”. 

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