Apesar dos discursos de reforma económica, Governo não conseguiu “diversificar acentuadamente” a economia
ANÁLISE. Investigadores notam que campanhas sísmicas da ExxonMobil na Bacia do Namibe e inclusão da Sonangol no Propriv são algumas das políticas estruturantes em curso que poderão paulatinamente retirar Angola do sufoco económico em que se encontra.

O Centro de Estudos para o Desenvolvimento Económico e Social de África (Cedesa) considera que, apesar dos discursos políticos de reforma económica, o Governo angolano “não conseguiu diversificar acentuadamente” a economia, nem confrontou a questão da dívida chinesa, limitando-se a pagá-la com sacrifício do bem-estar do país.
Para o centro, o país encontra-se num tempo decisivo da sua trajectória económica, marcada por uma conjugação entre crescimento económico, tentativas de reformas estruturais e investimentos estratégicos que visavam transformar o país de forma sustentável e inclusiva, mas com números desanimadores em termos de inflação, desemprego e índices de pobreza.
A organização entende que o facto de a dívida externa, em que a China representa um peso enorme, não ter sido renegociada, e sim paga, pode parecer uma opção sensata, mas não, “atendendo ao custo de oportunidade enorme para um país com índices de pobreza e desemprego enormes”.
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