Área bruta de construção de edifícios cai 8% para os 1,157 milhões de metros quadrados
RELATÓRIO. Grandes centros económicos não são os que têm a maior área bruta de construção de edifícios. Namibe e Cuanza-Sul comandam a lista. Foi autorizada a construção de mais habitações, segundo o INE, mas os dados contrastam com os da consultora imobiliária Abacus que considera que o segmento esteve “estagnado” diante da perda do poder de compra.

A área bruta de construção de edifícios licenciada em todo o país registou, em 2024, a terceira queda dos últimos quatro anos, ao sair de 1,269 para 1,157 milhões de metros quadrados, um recuo de 8,8%, face ao exercício anterior.
A primeira e maior queda do quadriénio foi registada em 2021, quando o total de área bruta decresceu 162.769 metros quadrados ao licenciarem-se 1,153 milhões de metros quadrados. A segunda deu-se no ano seguinte, com um recuo de pouco mais de 71.948 metros quadrados para 1,153 milhões.
No entanto, apesar dessa redução, registou-se um aumento no número de licenças emitidas para 1.633, o maior número dos últimos quatro anos. Em 2023, foram 725 licenças, no anterior 905, depois de em 2020 e 2021 terem sido emitidas, respectivamente, 1.268 e 873 licenças.
Segundo o Inquérito às Licenças Aprovadas para a Construção de Edifícios (ILACE), publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), das 1.633 licenças emitidas, cerca 1527 são novas, 60 referem-se à alteração e 46 são de renovação.
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