Centenas de plantas medicinais em risco de extinção
SUSTENTABILIDADE. Relatório realça que plantas e fungos são os blocos de construção da vida no planeta Terra e têm o potencial de resolver problemas urgentes que ameaçam a vida humana.
Um estudo publicado pelo Jardim Botânico Real Kew, no Reino Unido, aponta que desperdiçar plantas e fungos prejudica o ambiente. Duas em cinco plantas está em risco de extinção - 723 das quais medicinais.
O relatório sobre o estado das plantas e fungos no mundo, publicado recentemente pelo Jardim Botânico Real de Kew, no Reino Unido, sustenta que o não aproveitamento está a prejudicar as pessoas e o planeta.
O documento alerta para a necessidade premente de “explorar as soluções que as plantas e fungos podem fornecer para lidar com algumas das pressões que as pessoas e o planeta enfrentam”.
“Plantas e fungos são os blocos de construção da vida no planeta Terra” e “têm o potencial de resolver problemas urgentes que ameaçam a vida humana”, realça o relatório.
Mas “esses recursos vitais estão a ser comprometidos pela perda de biodiversidade”.
A investigação, que resulta de uma “vasta e inédita colaboração internacional entre 210 cientistas de 42 países”, mostra como actualmente se utilizam plantas e fungos, quais as propriedades úteis que faltam explorar e o que se corre o risco de perder.
‘Referência internacional’, o relatório Kew’s State of the World’s Plants and Fungi, que vai na quarta edição, é “um mergulho profundo no estado actual do reino das plantas e do reino dos fungos à escala global”.
Os autores descobriram que 1.942 plantas e 1.886 fungos foram nomeados como novos para a ciência em 2019. Entre essas, estão espécies que podem ser valiosas como alimentos, bebidas, medicamentos ou fibras.
A par da inventariação da diversidade de cogumelos, o projecto trabalha com as comunidades locais para valorizar e gerir de forma sustentável estes recursos, melhorando simultaneamente a sua qualidade de vida.
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