“Existem grandes empresas que não fazem responsabilidade social, porque não conseguem ter uma visão da comunidade”
CEO da The Bridge diz que o tema da responsabilidade deixou de ser tabu em muitas organizações, mas acusa que a maioria das grandes empresas angolanas não desenvolvem programas de responsabilidade social nas comunidades onde estão inseridas, o que contribui para a precariedade do nível de vida dessas populações.
A Bridge Global é uma empresa voltada para a área da responsabilidade social. Quais são as principais ações que desenvolve no mercado nacional?
A Global é uma empresa que desenvolve projectos de responsabilidade social. Na realidade, o que nós fazemos é a transformação social, actuando em todas as áreas da responsabilidade social, nomeadamente filantropia estratégica, consultoria, comunicação para o desenvolvimento. Além disso, temos também um centro de formação profissional denominado The Bridge, que desenvolve formações mais vocacionadas para a área de responsabilidade social, área comportamental, ou seja, faz formações vocacionadas para a nossa actuação no mercado. Formamos sobretudo jovens que se inscrevem e empresas que nos pedem apoios.
Com que parceiros desenvolve essas actividades?
As parcerias dependem muito do evento ou da acção. Neste momento, por exemplo, temos uma parceria com a EMIS, através da qual estamos a desenvolver um projecto muito grande sobre segurança e cidadania digital a nível de Luanda. Mas já trabalhámos com muitas empresas de diferentes sectores, sempre em projectos ligados à responsabilidade social. Recentemente, fizemos uma formação específica para o BFA, por causa da acção que eles desenvolvem no projecto BFA Solidário. Temos feito igualmente formações comportamentais, em responsabilidade social, em gestão de projectos, mas tudo voltado para a área da responsabilidade social para a transformação social, que é uma maneira mais actual de definir as acções de responsabilidade social. Trata-se simplesmente de transformar comunidades com a geração de postos de trabalho, construção de escolas, postos de saúde, entre outros, e, quando isso acontece, significa que estamos a inserir o pessoal na sociedade, transformando-as ao mesmo tempo.
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