Gastos de importação com 11 produtos agrícolas disparam mais de 500%
AGRICULTURA. Aumento das importações mostra que Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi), aprovado para fomentar a produção nacional, está longe de cumprir com os objectivos.

os primeiros sete meses deste ano, o país gastou cerca de 26,791 milhões de dólares com a importação de um conjunto de 11 produtos agrícolas, comparados aos 4,066 milhões do mesmo período do ano passado, o que representa um aumento de 22,725 milhões de dólares, ou seja, 558%.
Os cálculos são do Valor Económico com base em informações da Administração Geral Tributária, referentes à importação no âmbito Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi).
Aleatoriamente, o jornal seleccionou alguns dos principais produtos de consumo como o feijão, alho, cenoura, tomate, alface e pimento, assim como repolho, ginguba, manga, cebola e batata rena. Na generalidade, o feijão foi o produto com maior volume de importação, com o qual o país gastou mais de 20,535 milhões de dólares, quando, no mesmo período do ano passado, a importação consumiu cerca de 2,609 milhões de dólares, significando um aumento de 687%. A batata rena surge na segunda posição entre os produtos que mais provocaram a exportação de divisas. Foram cerca de 3,279 milhões de dólares, um aumento de 73,6% quando comparado aos primeiros sete meses do ano passado. Na altura foram gastos 865 mil de dólares. Já com a importação da cebola, o gasto do país aumentou cerca de 72,8%, passando de cerca de 454 mil dólares para 1,671 milhões de dólares, enquanto, para a importação do alho, foram desembolsados cerca de 588,9 dólares contra os 59,084 mil dólares do mesmo período do ano passado, um aumento de cerca de 90%.
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