Subida do preço do gasóleo divide opiniões no sector produtivo
SUBVENÇÕES. . Industriais e pesca consideram a medida “acertada” e prometem não reajustar preços dos produtos e serviços. Transportes interprovinciais, taxistas e camionistas gostam menos da decisão e prometem reagir com aumento nos preços. Agricultores estão divididos.
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Representantes e líderes associativos do sector produtivo divergem sobre o aumento do preço do gasóleo dos 135 para os 200 kwanzas, com uns a classificarem a medida como “assertiva”, exigindo inclusive uma remoção total da subvenção aos combustíveis, enquanto outros a afirmar entender que a decisão poderá “causar estragos” na actividade produtiva e forçar a subida dos preços.
No entendimento da Associação Industrial de Angola (AIA), o aumento resulta das propostas que têm remetido ao Governo, considerando ser “mais confortável para a gestão política do problema” retirar a subvenção ao gasóleo, por representar um “consumo estruturado”, face à gasolina consumida por milhões, por ser usada em quase tudo.
“O gasóleo não poderia ficar atrás, porque é com o gasóleo que temos o grande problema de contrabando e isso combate-se com a medida de correção de preços. Não vale a pena continuarmos a pensar que se resolve o problema com o envolvimento das forças de segurança porque são outras despesas”, afirma José Severino, presidente da AIA.
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