Comer ‘cabrité’ e ‘franguité’ está mais caro e… raro
COMÉRCIO. Aumento generalizado dos preços antecipa crise na venda de iguarias angolanas, feitas com carbe de cabrito e frango. Embora haja quem admita manter o número de clientes, não falta quem considere abandonar o negócio. Há preços de produtos que mais do que duplicaram desde 2023.
Comer ‘cabrité’ e ‘franguité’ está a ser, cada vez, mais penoso para quem se habituou a fazer destes petiscos refeições. Há menos clientes e os comerciantes já sentem na ‘pele’ a crise, culpando os sucessivos aumentos dos preços do frango e do cabrito.
O Zango IV, o Palanca e o Kikagil estão entre as zonas de referência de Luanda para a compra destas duas iguarias. E é também nestes bairros onde tem sido mais notável a alteração de preços, em especial, desde 2023.
Por exemplo, no interior do Palanca, entre as ruas esburacadas e os charcos de água que persistem, apesar do cacimbo, o preço do ‘cabrité’ disparou 20% dos 2.500 para os 3 mil kwanzas. Já o preço do ‘franguité’ regista um aumento de cerca de 40%. O meio frango está a ser vendido a 3.500 kwanzas, enquanto o frango completo sai por sete mil kwanzas, diferentes dos 2.500 e 5 mil kwanzas dos anos anteriores.
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