Reabertura de TODAS AS LOJAS projectada para ATÉ ABRIL

Novo gestor do Kero encontrou estruturas com sinais de desgaste

DISTRIBUIÇÃO. Gestor esclarece que as estruturas não se encontravam deterioradas, mas empresa foi obrigada a investir em equipamentos e a mexer em paredes para recuperar os espaços.

 

Novo gestor do Kero encontrou estruturas com sinais de desgaste

O grupo Anseba decidiu reabrir as lojas da rede Kero “de forma gradual”, como consequência de “alguns problemas” que as estruturas dos espaços apresentavam, explicou ao Valor Económico, o director-geral do grupo. Rui Gonçalves destaca problemas como a inoperância de alguns aparelhos, incluindo os de ar condicionado, além dos equipamentos da padaria e das estruturas de parede, situação que levou à definição de prioridades, começando-se pelos casos de rápida solução. “Antes houve um grande trabalho de requalificação”, precisa o gestor, assegurando, entretanto, que não encontrou as lojas em estado de deterioração. “Apenas não estavam no standard dae qualidade. Só abrimos as lojas quando temos este standard de equipamentos e qualidade”, explica.

Prevista para Abril, a reabertura das lojas acabou antecipada para este mês, no sentido de, segundo Rui Gonçalves, mostrar “a capacidade da empresa de responder às necessidades de investimento e de stock”, o que tem acontecido “graças ao ‘know-how’ encontrado na equipa do Kero”.

Após a reabertura das primeiras lojas no Kilamba, Nova Vida e Morro Bento,  o grupo prepara-se para reabrir as lojas do Mártires e dos Combatentes, antes de reabrir a do Talatona. Até Abril, projecta receber público em todas as 12 lojas, incluindo as de Benguela, Lubango e do Huambo.

EFEITOS DA GUERRA

A rede Kero começa a sentir os efeitos da guerra na Ucrânia, que tem contribuído para o aumento do preço dos cereais. A administração já decidiu, por isso, além de reduzir custos, rever as margens, sem perder de vista a rentabilidade. “A evolução vai ser crescente a nível de preços, é  algo que nos preocupa. Uma das coisas boas que temos é a valorização do kwanza, vai amortizar um pouco este choque da subida dos preços, não na totalidade, o que nos preocupa muito”, nota Rui Gonçalves.