Cerca da 47% da população angolana não tem acesso à água potável e 72% consome água imprópria
RELATÓRIO. Contas apresentadas no inquérito indicam que sete em cada 10 agregados familiares (70%) consomem água proveniente de fontes melhoradas e pelo menos 57% da população não tem água para beber nas proximidades.

Quarenta e sete por cento dos angolanos não têm acesso à água potável, 72% consome água imprópria por não utilizar métodos apropriados de tratamento, 14% utiliza fontes não melhoradas e 15% depende das águas superficiais para beber.
Os dados são do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde de Angola (IIMS 2023–2024), publicado na passada sexta-feira (16), e elaborado conjuntamente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), Ministério da Saúde (Minsa), Ministério do Planeamento (Minpnan) e pelo International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial.
Pelas contas apresentadas no relatório, sete em cada 10 agregados familiares (70%) consomem água proveniente de fontes melhoradas e pelo menos 57% da população não tem água para beber nas proximidades.
Nos agregados familiares sem água para beber nas proximidades, a pessoa que normalmente vai buscar água é uma mulher com idade mínima de 15 anos (em 73% dos casos), seguida de um homem com idade mínima de 15 anos (14%), sendo que as crianças menores de 15 anos de idade do sexo feminino e masculino representam 7% e 3%, respectivamente.
O estudo refere que cerca de 33% dos agregados familiares não têm acesso a uma infra-estrutura de saneamento melhorada, ao passo que 34% da população não utiliza um sistema ligado à rede de esgoto, e não descarta com segurança no local ou remove para tratamento das lamas fecais fora do local. A maior parte da população (60%) não tem acesso a instalações básicas de lavagem das mãos.
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Haja paciência…