Novas eleições, velha política económica?
Em plena campanha eleitoral – que já está em curso desde há algum tempo, mormente pelo partido da situação, visível pela colagem de cartazes, pelo hastear de bandeiras em tudo quanto é canto, pelas inaugurações, pelos comícios e através de outras manifestações – avizinha-se o momento (sabe-se que será em Agosto, mas desconhecem-se o dia e a hora) em que os cidadãos e cidadãs vão, de novo, exprimir as suas opções políticas, ocorre perguntar em que medida essa consulta poderá/deverá influir no curso da política económica que vem sendo praticada, sem alterações de fundo, desde 2002 e cujos contornos globais são conhecidos. E cujos resultados sociais são igualmente sabidos e de onde aflora uma divergência profunda entre a função de preferência colectiva, representada pelas famílias e a função de preferência estatal, representada pelo partido político governante.
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