ZUNGUEIRA
Valor Económico

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Um prédio residencial de 24 andares e 120 apartamentos ficou completamente destruído em um incêndio na madrugada de hoje (quarta-feira), em Londres, Inglaterra.

A polícia local confirmou que há, pelo menos, seis vítimas mortais no incêndio que deflagrou esta madrugada num dos edifícios da capital britânica, acrescentando que o número “deverá aumentar”.

As autoridades policiais garantem que o número pode subir durante aquela que será uma complexa operação de recuperação que irá prolongar-se por vários dias.

Um cordão de segurança mantém-se na área e muitos dos residentes nas imediações da Grenfell Tower foram retirados do local, por precaução. Os bombeiros continuam a combater as chamas e a segurança estrutural do edifício está a ser monitorizada para avaliar se existe risco de colapso do prédio. Pelo menos, 64 pessoas foram levadas para os hospitais.

Dos feridos, 20 estão em estado grave, informou o director de operações do serviço de ambulâncias de Londres. Paul Woodrow revelou ainda que os feridos hospitalizados estão a receber tratamento para ferimentos diversos, bem como para inalação de fumos. A origem do incêndio ainda está por se apurar.

A greve anunciada para amanhã, quinta-feira, pelos trabalhadores da empresa pública angolana de Produção de Electricidade (Prodel) no aproveitamento hidroeléctrico de Cambambe, no Kwanza-Norte, foi suspensa hoje (quarta-feira), com o sindicato a garantir “negociações avançadas com o patronato”.

A informação foi transmitida à Lusa por Fernando Romão, membro da comissão sindical da Prodel, assinalando que, por esta altura, as negociações com a entidade patronal “decorrem a bom ritmo”, motivo para o “adiamento da greve” convocada para 15 de Junho.

Ajustamentos salariais, cortes de vários subsídios e de outras regalias fazem parte das queixas dos cerca de 100 trabalhadores da Prodel, pontos que constam do caderno reivindicativo remetido já à entidade empregadora.

O presidente do conselho de administração da Prodel, José António Neto, admitiu haver assuntos constantes do caderno reivindicativo dos funcionários "passíveis dessas reclamações", mas sublinhou que a greve anunciada não se justificava por estarem a decorrer as negociações com o sindicato.

“Continuamos dentro de um prazo que foi acordado, de 45 dias, e a comissão Sindical de Cambambe está à espera que apresentemos o estudo que estamos a fazer a nível dos recursos humanos e de outras áreas da empresa.

Nós admitimos que há alguns aspectos que sejam passíveis dessas reclamações, estamos aqui para corrigir e é isto que estamos a fazer", sustentou.

De acordo com José António Neto, a Prodel conta, a nível nacional, com 2.500 trabalhadores, 100 dos quais estão colocados no aproveitamento hidroeléctrico de Cambambe, no rio Kwanza. A barragem de Cambambe foi alvo de trabalhos de alteamento e reforço de potência, sendo actualmente o maior centro produtor de electricidade em Angola, com uma potência instalada de 960 MegaWatts (MW).

O primeiro lote com material para as eleições de 23 de Agosto chegou hoje (quarta-feira), a Luanda, a bordo de um Boeing 747-400, no aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.

O material, que se destina à formação dos indivíduos que vão trabalhar nas assembleias de voto a 23 de Agosto, é proveniente de Espanha e foi entregue ao presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), André da Silva Neto, pelo responsável da empresa Indra.

André da Silva Neto, durante o acto, fez saber que serão mobilizadas cerca de cem mil pessoas, que irão trabalhar nas referidas assembleias. O primeiro lote, de cem toneladas de carga, é composto maioritariamente por urnas plásticas, entre outros equipamentos.

O Ministério da Indústria realiza amanhã (quinta-feira), em Luanda, um ‘workshop’ sob o tema ‘Conferir Confiança no Sector da Construção em Angola’, no quadro das festividades alusivas ao Dia Mundial da Acreditação, cuja efeméride se assinalou a 9 deste mês.

Durante o evento, serão abordados temas como ‘A importância da qualidade dos materiais de construção em obras públicas e privadas’, ‘Serviços de laboratório de materiais de construção’, entre outros.

O encontro surge sob iniciativa do Instituto Angolano de Acreditação (IAAC), em parceria com o Instituto Angolano de Normalização (IANORQ) e o Instituto Regulador da Construção Civil e Obras Públicas (IRCCOP), visando criar factores de abordagem sobre temáticas ligadas à acreditação.

A comemoração do Dia Mundial da Acreditação foi instituída pelo Fórum Internacional da Acreditação (IAF) e pela Cooperação Internacional de Acreditação de Laboratórios (ILAC), órgãos de que Angola é parte signatária.

A data surge como uma iniciativa global para aumentar a consciencialização e importância da acreditação, cujo lema para este ano é ‘Fornecendo Confiança no Sector da Construção’.

O tema baseia-se em como a acreditação pode apoiar os profissionais na indústria da construção, desde empreiteiros, fabricantes, designers, arquitectos, engenheiros civis, reguladores, entre outros.

O Banco de Negócios Internacional (BNI), na qualidade de agente, liderou o sindicato bancário que concedeu um financiamento ao Ministério das Finanças no valor em kwanzas equivalente a 400 milhões de dólares norte-americanos, mediante a emissão de Títulos de Tesouro até 10 anos, informou a instituição em comunicado divulgado na passada segunda-feira, em Luanda.

Segundo a nota de imprensa, o BNI lidera o financiamento em moeda nacional de um dos maiores projectos relevantes de incentivo do tecido produtivo angolano, contribuindo para a consequente afirmação e diversificação sectorial da nossa economia.

A primeira fatia disponibilizada, no montante equivalente em kwanzas a cerca de 97 milhões de dólares, contou com a participação do Banco Millennium Atlântico e do BAI (Banco Angolano de Investimentos), que teve como destino o aproveitamento hidroeléctrico de Laúca, em construção no rio Kwanza.

O aproveitamento hidroeclétrico de Laúca, cuja construção teve início em 2012, abrange uma área de 24 mil hectares, incluindo a albufeira. Possui uma capacidade de produção projectada de 2.070 megawatts de energia e constitui o maior projecto de engenharia civil e de energia de Angola, estando o seu custo estimado em 4,5 mil milhões de dólares.

O custo inclui as obras de construção civil, produção, fornecimento e colocação em serviço do sistema de transporte de energia a partir do rio Kwanza, no qual existem também as barragens de Cambambe, com 960 megawatts, e Capanda, com 520 megawatts.