ZUNGUEIRA
César Silveira

César Silveira

Editor Executivo do Valor Económico

OPERAÇÕES CAMBIAIS. Resultados de quatro dos cinco menores bancos em activos passou de 259,1 milhões para 1,7 mil milhões de kwanzas.

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O conjunto dos quatro dos cinco menores bancos em activos (está de fora o Banco Prestigio por ausência de dados actualizados) registou um crescimento nos “resultados das operações cambiais”, em 2016, de cerca de 560%, face ao período homólogo, passando de 259,1 milhões para 1,7 mil milhões de kwanzas.

A avaliação coloca este grupo de instituições com maior crescimento nesta rubrica, quando comparado, por exemplo, a o crescimento de pouco mais de 1% do conjunto das operações de três dos maiores bancos em activos (BIC, BFA e BAI). No global, o resultado destas instituições passou de cerca de 61,6 mil milhões para 62,3 mil milhões de kwanzas de 2015 para 2016.

O crescimento considerável nos resultados do grupo dos pequenos bancos pode ser explicado, por um lado, pelo efeito da base, considerando que grande parte destes tem menos de três anos de funcionamento e, como tal, têm maior margem de crescimento comparativamente aos maiores.

Nota-se, entretanto, um claro crescimento da importância dos “resultados das operações cambiais” nos resultados destas instituições, com esse aumento a ser acompanhado pela evolução da margem que representam as ‘operações cambiais’ nos ‘resultados da intermediação financeira’. O crescimento foi de 27,5 pontos percentuais para 34%.

Ou seja, em 2015 os resultados das operações cambiais do conjunto dos bancos representava cerca de 6,5% dos resultados da intermediação financeira (3,9 mil milhões). Em 2016, passou a representar 34% da intermediação financeira que se fixou em pouco mais de cinco mil milhões de kwanzas.

Em termos individuais, o Banco de Investimento Rural (BIR) registou um crescimento de cerca de 6.000% no resultado das operações cambiais, passando de 1,8 milhões para 111,1 milhões de kwanzas.

Em termos de representação nos resultados das intermediações financeiras, passou de 13% para 37%. Por sua vez, o BCG registou um crescimento de 1414%, passando de pouco mais de 23 para 349,7 milhões de kwanzas, mas teve uma redução de 31 pontos percentuais no que à representação dos resultado das operações cambiais ao resultados da intermediação financeira”diz respeito. Passou do 65%, em 2015, para 34% em 2016.

Já o Banco Yetu registou um crescimento de 1.764%, passando de 22,6 milhões para 421,5 milhões de kwanzas. O Banco Kwanza Investe completa o grupo dos cinco bancos com menos activos e registou um crescimento de 291% nos resultados das operações cambiais, passando de 211,5 milhões para 828,3 milhões de kwanzas.

Os números positivos dos resultados das operações cambiais (correspondem essencialmente aos ganhos nas transacções de compra e venda de moeda estrangeira) dos bancos comerciais mostram que têm conseguido superar a redução de divisas no mercado.

Em 2016, por exemplo, o BNA vendeu moedas estrangeiras no valor equivalente a cerca de 11 mil milhões de dólares aos bancos comerciais, o que equivale a uma redução de cerca de 37%, comparativamente a 2015.

ELEIÇÕES. Controvérsia sobre a participação do antigo presidente nas próximas eleições centrada na sua condenação, na ‘Lava Jato’.

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O antigo presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva iniciou, no último dia 17, a pré-campanha presidencial numa maratona que teve início no Estado da Bahia, com o término previsto para o próximo dia 5 de Setembro no estado do Maranhão. A agenda contempla a passagem por 28 municípios do Nordeste.

O périplo de Lula da Silva tem como objectivo manter a tendência de crescimento do número de filiados do partido na região nordestina. Segundo vários dados, a popularidade do PT tem crescido consideravelmente desde a condenação do ex-presidente, no dia 12 Julho, a nove anos e seis meses de prisão, na sequência da Operação Lava Jato.O partido terá registado 4.836 pedidos de filiação entre os dias 12 e 31 de Julho.

O primeiro dia do programa de Lula ficou marcado por conflitos entre manifestantes a favor e contra o antigo presidente, um cenário que se poderá registar em outras cidades. Esta leitura deve-se ao facto de, em algumas cidades, estarem previstas homenagens que não são colhidas pelos que se manifestam contra Lula. Por exemplo, no estado da Paraíba, Lula deverá receber o título de cidadão ‘João Pessoa’, 20 anos depois de lhe ter sido concedida a homenagem.

O reconhecimento está a ser encarado como uma compensação por causa da não confirmação de um outro título que estava previsto, o de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal da Paraíba.

No entanto, tudo consta que algumas das principais personalidades da Câmara estarão ausentes do evento, segundo o presidente da Câmara, vereador Lucas de Britto. Segundo ele, os integrantes não vão participar de uma entrega de um título de importância a uma pessoa condenada por corrupção.

Lula deve ainda receber um título Honoris Causa em Alagoas e o reitor da Universidade do estado de Alagoas, Jairo José Campos da Costa, disse ter sofrido uma ameaça de morte por causa do anúncio da entrega do título. Na Universidade Federal de Recôncavo, no estado da Bahia, o antigo presidente vai ganhar o mesmo título.

Entretanto, o vereador de Salvador Alexandre Aleluia entrou com uma acção popular contra a homenagem na Justiça Federal. Para ele, não se pode achar normal dar a honraria para uma pessoa que foi condenada por corrupção.

O vereador ainda enfatiza que “criminoso” não deve merecer título, mas, sim, mais sentenças. Em defesa do ex-presidente, o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, diz que, se o vereador trabalhar sabendo o que faz, poderá um dia chegar ao patamar do ex-presidente Lula. No mesmo estado, um acto petista no Cerimonial Pupileira foi transferido para o estádio Fonte Nova.

A mudança deveu-se ao facto de a Santa Casa da Bahia, que administra o local, vetar o uso com a alegação de não ser lugar para actos políticos.

Em Sergipe, por sua vez, o vereador Sandro de Bibi fez um pedido para anular o título de cidadão da cidade que o ex-presidente receberá. Segundo ele, a homenagem foi aprovada em uma situação de emergência, que seria contra o regimento interno da Casa.

As presidenciais no Brasil estão marcadas para Outubro de 2018 e Lula da Silva promete candidatar-se e vencer.

Angola Investe. Empresário diz que o processo não corre de forma tão pacífica e transparente como os bancos apresentam.

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O empresário agrícola Yudo Borges contesta a versão manifestada, inúmeras vezes e por diversas instituições bancárias, segundo a qual os bancos estão disponíveis a financiar os projectos no âmbito do ‘Angola Investe’, desde que cumpram os procedimentos e se apresentem viáveis.

Yudo e Celso Borges são co-herdeiros do então denominado ‘Rei do Morango’ e maior produtor de carne do país, Fernando Borges e, nesta condição, são proprietários das fazendas Chimbolela (10,5 hectares) e Jamba (450 hectares cultiváveis) na Huíla. Estão, neste momento, com três diferentes pedidos de créditos num total de 13 milhões de dólares.

“Infelizmente, estamos nesta batalha há muito tempo, são-nos impostos entraves atrás de entraves que achamos desnecessários. A nossa habilitação de herdeiros saiu em 2012 e desde aí que estamos à procura de financiamento, andamos de banco em banco, mas simplesmente não conseguimos. Temos tudo, contabilidade certa, não temos dívidas nenhumas, mas não há nenhum banco que nos estenda às mãos”, declarou Yudo Borges.

O empresário considera “incompreensível” o não financiamento do projecto de produção de carne, sobretudo pelo facto de os vários técnicos bancários que visitaram a fazenda considerarem existir “óptimas condições” para o financiamento. “Até certo ponto, chateia. Vemos pessoas que nem têm vedação nas fazendas, mas conseguem financiamentos de valores consideráveis. Se ler o nosso plano financeiro, vai ver que apenas precisamos do financiamento para a aquisição do miolo, ou seja, do gado, medicamentos e o fundo de maneio. Não solicitamos para carro, tractores ou casas. A nossa fazenda tem mais de 60 anos, tem pasto pronto, vedação e está electrificada. Até é revoltante”, desabafou.

Muito recentemente, entretanto, uma instituição bancária manifestou o interesse em financiar o projecto que está avaliado em cerca de cinco milhões de dólares e que visa a aquisição de 3.500 cabeças de gado para abate. No entanto, o histórico de insucessos aconselha cautelas, segundo o empresário, que também se manifesta “insatisfeito” pelo facto de a referida instituição bancária pretender financiar apenas 50% do valor solicitado. “Este valor daria para 1.500 cabeças, o que criaria dificuldades porque o empréstimo será de sete anos e, na produção de gado, o número é que conta”, explica Borges, argumentando com contas. “Vamos fazer umas contas rápidas. Com mil cabeças e uma taxa de natalidade anual de 90%, estaríamos a tirar quase 800 bizerros. Destes, supostamente, 400 são fêmeas e 400 machos. Dois anos depois, os machos estão prontos para o abate, mas com 3.500 cabeças teria mais 3,5 vezes e mais rapidamente conseguiria pagar o empréstimo.”

Um segundo produto também voltou a conquistar, novamente, ‘simpatia’ de um banco mas, tal como no caso da carne, o empresário prefere ver para crer. Trata-se de um projecto que está avaliado em cerca de três milhões de dólares e visa a produção de semente de batata.

“Queremos fazer dois pivots de 60 hectares e, pensado por baixo, estamos a falar de 1.800 toneladas duas vezes por ano. A ideia é processar esta semente e vender. O nosso projecto está todo feito, vamos ter uma parceria holandesa que nos vai fornecer a primeira semente e depois teremos de mudar de três em três ou de quatro em quatro anos, mas em quantidades inferiores”, explicou.

Um terceiro projecto, também avaliado em cinco milhões de dólares, visa o ‘upgrade’ da fábrica de iogurte com o objectivo de distribuir o produto também no mercado de Luanda. A fábrica está localizada na fazenda da Jamba e produz cerca de 15 mil litros/semana.

Enquanto aguardam pelo crédito, vão investindo recursos próprios para a manutenção das infra-estruturas. O empresário estima um investimento anual de cerca de 20 milhões de Kwanzas para a manutenção da fazenda da Chimbolela que tem cerca de 10,5 hectares.

Parceria relança produção de morango

Yudo Borges informou que uma parceria com o Hipermercado Candando permitiu à Fazenda Jamba relançar, em 2016, a produção de morango, depois de uma interrupção de dois anos devido à impossibilidade de importação de plantas. Em 2016, o empresário adquiriu 60 mil plantas, número muito aquém das quantidades anteriores que atingiam as 400 mil. “Houve uma grande procura da produção, pelo que as vendas não demoraram. Este ano já conseguimos pôr mais 300 mil plantas, em Maio, que estão a produzir. Conseguimos graças a uma boa parceria com o Candando, eles estão a ajudar-nos de diferentes maneiras, inclusive no acesso às divisas”, assinalou Borges, adiantando que o objectivo é chegar aos 40 hectares que são 1,2 milhão de plantas. “Vamos lutar para ver se conseguimos a alocação destas divisas. Estaríamos a falar 150 toneladas ao longo da produção de vida da planta, que é mais ou menos um ano”.

A exportação é a próxima aposta da empresa e, neste sentido, Yudo Borges esteve, recentemente, reunido com cadeias de supermercados da Namíbia que “se mostram muito interessadas”. Actualmente, a Namíbia depende, sobretudo, do morango importado da África do Sul que Borges considera não ser, muitas vezes, de boa qualidade.

OPERAÇÕES CAMBIAIS. Apesar da escassez de divisas, bancos conseguem resultados positivos com operações que envolvem a transacção de moeda externa.

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Os bancos comerciais têm conseguido contornar a crise de escassez de divisas e manter as operações cambiais entre as principais rubricas de negócio com registo, inclusive, de crescimento.

Fazendo recurso aos relatórios e contas de três das instituições bancárias do ‘Top 5’ (o BMA e o BPC não têm os relatórios disponíveis nas páginas de internet), referente ao exercício de 2016, o VE conclui que a rubrica ‘operações cambiais’ é a segunda maior em termos de volume de negócio no que ao Produto da Actividade Bancária diz respeito.

No BFA, por exemplo, apenas a margem financeira, com 67,2 mil milhões kwanzas, superou as operações cambiais que reclamaram 18,3% dos 96,6 mil milhões de kwanzas referentes aos resultados da ‘actividade bancária’. Em causa, está um crescimento de 10,6%, passando de 16 mil milhões para cerca de 17,7 mil milhões de kwanzas, apesar da quebra registada nos resultados provenientes do negócio da compra e venda de moeda estrangeira que passou de 9,2 mil milhões para 8,3 mil milhões de kwanzas.

A redução foi compensada pelo crescimento de cerca de 37% da ‘variação cambial em activos e passivos denominados em moeda estrangeira’ que passou de 6,8 mil milhões para 9,3 mil milhões de kwanzas. Com o referido crescimento, o BFA mantém a tendência de crescimento nos resultados das operações cambiais dos últimos anos depois de 12,8 e 13,7 mil milhões de kwanzas, registrados em 2013 e 2014, respectivamente. No BIC, as operações cambiais também são a segunda maior rubrica em termos de negócio no que à actividade bancária diz respeito. Superadas apenas pelos resultados dos juros (Juros de Títulos e Valores Mobiliárias com 42,1 mil milhões kwanzas e os Juros de Crédito com 37,6 mil milhões), as operações cambiais cifraram-se em cerca de 26,8 mil milhões de kwanzas, representando cerca de 30,2% do produto da actividade bancária.

Comparativamente ao período homólogo, a rubrica registou um crescimento de cerca de 2,6%, desde os 26,1 mil milhões de kwanzas. Mas, se comparadas aos dois anos anteriores, nota-se um crescimento considerável face aos 4,8 mil milhões de 2014 e aos 7,1 mil milhões de 2013. Destaca-se ainda uma alteração no contributo das operações cambiais nos resultados do ‘produto da actividade bancária’. Em 2014, por exemplo, representava 12% do resultado da actividade bancária e era o quarto produto em termos de valor, superado pelos resultados da ‘negociações e ajuste de valor justo’ e também pelos resultados das ‘prestações financeiras de serviços financeiros’.

No leque dos cinco maiores bancos com os relatórios disponíveis, o BAI é o único que registou quebra nos resultados das operações cambiais, no caso de 8,8%, passando de 19,5 para 17,8 mil milhões de kwanzas. A instituição justifica a quebra com “a redução do volume total de venda de moeda estrangeira em 12% em termos de USD e o aumento do ‘spread’ cambial médio”. No BAI interrompe-se, desta feita, a tendência crescente dos resultados das operações cambiais dos últimos anos, depois de um crescimento de cerca de 7% entre 2013 e 2014 (passando de 12,8 para 13,7 mil milhões de kwanzas) e ainda o crescimento de 42% entre 2014 e 2015. No entanto, tal como no BIC e no BFA, os resultados das operações cambiais é o segundo maior em termos de volume, representando cerca de 19% do ‘produto da actividade bancária’.Uma redução de cerca de sete pontos percentuais quando comparada com aos cerca de 27% que representava em 2015.

Quanto ao acesso às divisas, qualquer um dos três bancos registou quebra nas compras como resultado da redução do equivalente em dólares de seis mil milhões para 11.080 milhões nas vendas do BNA para os bancos comerciais. O BFA, por exemplo, comprou um total, equivalente em dólares, a 1,8 mil milhões, registando uma redução de cerca de 44% face aos 3,2 mil milhões de 2015. Do valor adquirido no mercado primário, o BFA registou uma redução de 48%, passando de 405 para o equivalente a 353 milhões de dólares.

Em recentes declarações ao VE, Hugo Teles, do BIC, adiantou um pormenor que pode explicar os resultados positivos das operações cambiais apesar da redução das divisas. Referiu que os bancos optaram em “aumentar as margens nas operações cambiais” para combater a falta de rentabilidade derivada de situações como o aumento da taxa Luibor que impossibilita o negócio do crédito ou mesmo a escassez de divisas que impossibilita mais rendimentos com as comissões. No entanto, na ocasião, o bancário apelou para a necessidade de os bancos não fazerem das operações cambiais o negócio nuclear.

COMÉRCIO. Petróleo representa cerca de 87% das trocas entre os dois países e 97% das vendas angolanas.

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As trocas comerciais entre Angola e a China, no primeiro semestre deste ano, recuperaram da quebra registada no período homólogo, quando recuaram cerca de 46% para 7,1 mil milhões de dólares, comparativamente aos 10,4 mil milhões do mesmo período de 2015.

Nos primeiros seis meses do ano em curso, as trocas comerciais cresceram cerca de 40,3%, passando dos 7,1 para 11,9 mil milhões de dólares. A manter a média mensal do semestre passado, as trocas comerciais do ano em curso superarão os cerca de 15,6 mil milhões de dólares de 2016.

Os cálculos são do VALOR com recurso aos dados das alfândegas chinesas que revelam ainda exportações angolanas no valor de 10,8 mil milhões de dólares, registando um aumento de cerca de 40,7%, face aos 6,4 mil milhões de dólares do primeiro semestre de 2016.

As vendas petrolíferas representam cerca de 96% das exportações angolanas para o país asiático e 87,3% das trocas entre os dois países. Totalizando 10,4 mil milhões de dólares, as vendas do petróleo registaram um crescimento de cerca de 61% face aos 6,4 mil milhões do mesmo período de 2016.

No período em análise, Angola foi o segundo maior fornecedor de petróleo à China, superando a Arábia Saudita, enquanto a Rússia foi o primeiro com cerca de 11,4 mil milhões. As vendas angolanas representaram cerca de 13% do petróleo comprado pela China.

Enquanto isso, a China vendeu para Angola, no primeiro semestre do ano, mercadorias acima dos dois mil milhões de dólares, o que representa um crescimento de cerca de 30%, quando comparado ao 693,7 milhões de dólares do período homólogo. Em 2015, registou-se o maior volume de vendas da China para Angola, com 2,1 mil milhões de dólares.

A balança comercial entre os dois países tem assim no petróleo o principal suporte, sendo favorável para Angola também pela exportação deste produto. No entanto, empresários chineses que operam no país acreditam tratar-se de um cenário que pode ser mais diversificado num futuro breve.É o caso de Chen Song, proprietário do Grupo Yewing e vice-presidente da Câmara de Comércio Angola China.

Para Chen Song, se forem ultrapassadas as barreiras que tornam o processo de exportação “ainda complexo”, rapidamente as exportações angolanas para a China “serão diversificadas porque Angola tem muito potencial”.

O empresário chinês revela que, em 2016, iniciou, por exemplo, a exportação de pequenas quantidades de produtos agrícolas, como frutas, madeira e café para a China, com receitas calculadas em cerca de 2 milhões de dólares.