Guilherme  Francisco

Guilherme Francisco

Fundador da Comunidade Bitcoin Angola, uma organização com 29 mil membros, e da primeira criptomoeda angolana, a Yetubit, entende que a proibição de minerar criptomoedas em território angolano, conforme expressa na proposta de lei aprovada na semana passada, denota falta de conhecimento das autoridades angolanas que podiam melhor aproveitar as vantagens face à escassez de divisas no mercado. Euclides Manuel assegura que a regulação proporciona condições para diversificação económica e a criação de empregos. Não acredita no argumento do legislador de supostamente a mineração ser um risco para a segurança e estabilidade do sistema eléctrico nacional.  Comunidade Bitcoin Angola tem actualmente 29 mil membros.

FINANÇAS. Proibição de empresas privadas minerarem e emitirem criptomoedas é encarada como uma medida que denota falta de conhecimento por parte das autoridades angolanas. Especialistas recomendam que Angola tire lições da Nigéria, Quénia e de outros países africanos que adoptaram as ‘criptos’ para escapar da crise de divisas de taxas de endividamento e elevadas.