Guilherme  Francisco

Guilherme Francisco

Numa semana em que o Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em baixa o crescimento de Angola em 2024, demonstrando pouco optimismo em relação às previsões do Banco Mundial e do Banco Africano de Desenvolvimento, Victor Lledo defende a negociação da dívida com os credores internacionais, recomenda a solicitação de empréstimos com reduzidas taxas de juros e lembra que o país está exposto ao risco de sobre-endividamento. Ao Valor Económico, reitera a defesa da retirada dos subsídios aos combustíveis, mas aconselha que seja acompanhada com novas medidas de mitigação.

REPORTAGEM. Parte dos imóveis recebidos pelo Estado beneficiam de obras de conclusão em ritmo acelerado. Um bloco com um total de 600 apartamentos foi transformado em condomínio, em que cada apartamento custa pelo menos 47 milhões de kwanzas. Em outros blocos, 60 apartamentos e 75 vivendas estão em fase de conclusão e já têm donos. É o segundo projecto habitacional em que o Estado não realiza concurso público depois dos ‘esquemas’ na urbanização Vida Pacífica.

 

Fundador da Comunidade Bitcoin Angola, uma organização com 29 mil membros, e da primeira criptomoeda angolana, a Yetubit, entende que a proibição de minerar criptomoedas em território angolano, conforme expressa na proposta de lei aprovada na semana passada, denota falta de conhecimento das autoridades angolanas que podiam melhor aproveitar as vantagens face à escassez de divisas no mercado. Euclides Manuel assegura que a regulação proporciona condições para diversificação económica e a criação de empregos. Não acredita no argumento do legislador de supostamente a mineração ser um risco para a segurança e estabilidade do sistema eléctrico nacional.  Comunidade Bitcoin Angola tem actualmente 29 mil membros.