ENTREGUEM-LHE ALGUM NOBEL. OU O DA PAZ OU O...
Já que está na moda brincar-se aos Prémios Nobel, vamos a isso. Faz praticamente um ano desde que José Ramos-Horta defendeu a atribuição do Prémio Nobel da Paz a Angola. Disse-o, sem pestanejos, em Julho de 2024, numa conferência em Luanda. O pretexto do Presidente de Timor-Leste foi a “extraordinária experiência” de Angola no pós-guerra. Mais por cautela do que por conveniência, José Ramos-Horta não nomeou uma figura angolana específica. Destacou, é certo, José Eduardo dos Santos como o “autor de todo esse processo”, mas não o propôs isoladamente para o galardão. Preferiu antes apontar os “dirigentes angolanos” numa colocação tão genérica quanto abstracta. Nada que tenha causado surpresas. Há boas razões para acreditar que o líder timorense teria sugerido uma figura mais exclusiva, apontando José Eduardo dos Santos, se isso não significasse uma grave desfeita a João Lourenço.
O Cinto do Zé Povinho aperta que dói!