ANÁLISE. Director do Centro de Investigação da Universidade Lusíada de Angola considera “essencial” manter estável a taxa de câmbio e não a deixar flutuar, assim como a taxa de juros, “cujo sobe e desce gera incertezas e inibe o investidor”.
Valor Económico
A diversificação da economia, a falta de divisas, a inflação e a produção petrolífera estarão na base das discussões no Angola Economic Forum (AEF), evento que decorre entre os dias 28 e 30 do corrente, em Luanda, com a participação de 80 oradores e 600 participantes, segundo o CEO da PetroAngola, um dos organizadores do evento em parceria com a Kwanza Economics.
Produção Industrial cai 6,2%
A produção industrial, no primeiro trimestre do corrente ano, registou uma variação negativa, quedando 6,2% em relação ao igual período de 2022, ao se situar em 90,9% face aos anteriores 96,9%. Segundo o INE, a queda foi motivada pelas diminuições nas indústrias extrativas com 7,1 pontos percentuais, e produção e distribuição de eletricidade com 0,2 pontos percentuais.
Adérito Areias denuncia profunda crise nas pescas
O empresário e presidente da Aliança Empresarial de Benguela (AEB), Adérito Areias, afirma que o sector das pescas está mergulhado numa "profunda crise", devido aos baixos índices de captura a nível do país, e antevê a falência de muitas companhias caso a situação prevaleça.
“É necessário reavaliar o nosso regime cambial”
Economista e decano da Faculdade de Ciências Económicas da Universidade Lusíada de Angola (ULA) diz que, para um país que tem uma estrutura comercial muito concentrada num único produto de exportação, tal como o nosso, o regime cambial flutuante acaba por influenciar a taxa de câmbio, tal como se assiste nas últimas semanas. Defende que o regime cambial anterior fixo é o mais adequado para o mercado angolano, na medida em que também funciona como uma âncora para o controlo da inflação.








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