A mais recente polémica que teve a liamba no centro envolveu a província de Cabinda. Um deputado na Oposição notou, em pleno debate parlamentar, que, com a chegada de João Lourenço ao poder, o consumo da canábis disparou na província. Uma deputada do MPLA reagiu a quente em defesa do seu presidente e a chefe do parlamento respondeu que esteve em Cabinda e não se apercebeu do aumento da produção ou do consumo da liamba. Mais cómica do que trágica, a reacção dos súbditos de João Lourenço deixou a entender que o Presidente da República estaria a ser responsabilizado directamente pela mudança do quadro da canábis no enclave. Ou, de forma mais precisa, por pouco não sugeriram que seria João Lourenço que teria estimulado ou autorizado, por decreto, o aumento do consumo da liamba na província mais a Norte. Naturalmente, outros ouvidos, salvaguardados da irracional emoção partidária, fizeram uma interpretação diferente. Para estes, o deputado da Unita estabeleceu uma relação de causa-efeito entre o agravamento da degradação da vida dos angolanos e o provável aumento dos níveis de frustração que estarão a levar, no caso de Cabinda, ao consumo desmesurado da (in)desejada planta.
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